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ENTREVISTA

Outras paradas

Murilo Rosa estreia como apresentador na HBO Max à frente do “A Ponte: The Bridge Brasil”

Por CAROLINE BORGES_TV PRESS

12 de junho de 2022, às 10h09

Há quase 30 anos na televisão, Murilo Rosa já participou dos mais diversos projetos ao longo de sua trajetória profissional. Ainda assim, aos 51 anos, o ator estava em busca de uma renovação de ares. Com o fim de seu contrato de exclusividade com a Globo, onde permaneceu por mais de duas décadas, ele mirou no streaming para dar seus novos passos na carreira. À frente do “A Ponte: The Bridge Brasil”, original HBO Max, o ator estreia na apresentação em um universo completamente inédito.

O programa reúne um grupo de participantes, entre eles famosos dos mundos das artes, esportes e redes sociais, para disputar o prêmio de R$ 500 mil. Em 20 dias isolados na natureza, eles têm um objetivo em comum: construir uma ponte de 300 metros até uma ilha, onde encontrarão o prêmio. Para isso, só podem utilizar o que estiver à sua volta como materiais de construção para completar a missão. Enquanto constroem a ponte, os participantes devem fazer alianças entre eles, porque, ao chegarem à ilha, será feita uma votação para decidir com quem fica o prêmio. O participante escolhido avalia se vai compartilhá-lo com seus aliados ou não.

Após mais de duas décadas na Globo, o “A Ponte: The Bridge Brasil” marca sua chegada ao universo do streaming. Como surgiu a oportunidade para comandar o programa da HBO Max?

Fiquei sabendo do projeto no primeiro semestre do ano passado. Recebi uma ligação da Monica (Albuquerque, head de Talentos Artísticos da HBO Max). É meu primeiro trabalho nesse time da HBO Max. Então, fiquei extremamente empolgado porque é algo diferente de tudo que já fiz.

Os participantes não sabem a identidade do apresentador do programa. Como você trabalhou esse lado da narração durante a disputa?

Eu adoro narração, já fiz vários filmes em que narrei a história dos meus personagens. Tem toda uma técnica. Uma boa narração não pode ser apressada, coloquial ou só espontânea. Parte muito de uma interpretação. No início, fomos gravando vários offs para ir testando. Tive uma ajuda enorme de todos da equipe e tentamos construir um cenário bem diferente dentro das possibilidades que tínhamos. Fomos por um tom mais grave, dando ares mais de cinema. Inclusive, muitas vezes, eu me sentia como se estivéssemos fazendo um filme mesmo durante as gravações.

De que forma?

Parecia muito uma mistura de reality com filme. Eu e toda a equipe tínhamos um certo pacto inconsciente, sabe? Quando gravamos ainda estávamos em uma fase muito aguda da pandemia, então estávamos passando por esse momento juntos. Demos o nosso melhor, todo mundo muito eufórico para fazer aquele trabalho acontecer. Não tinha reclamação e nem tempo ruim. Só o clima mesmo quando chovia (risos). A gente quis construir tudo dentro de uma pegada cinematográfica. Lembro do câmera virar e falar que estava sentindo como se fizesse um filme.

Mesmo sem mostrar sua identidade para os participantes, você buscou manter algum distanciamento dos concorrentes?

Muito difícil não se envolver naquele ambiente. Não tem jeito. É um local cheio de aventuras e tudo mais. O programa já foi todo gravado e, recentemente, estava falando com uma participante que eu já conhecia. Ela me mandou mensagem muito emocionada, falando que foi uma das maiores experiências da vida dela.

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