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Agora repórter do “Se Joga”, Érico Brás confirma versatilidade de sua trajetória na tevê

Por TV Press

30 de abril de 2021, às 16h29

Érico Brás é pura disposição quando o assunto é televisão. Desde de sua estreia, na série “Ó Pai, Ó”, de 2008, Brás mantém a marca de ao menos um trabalho por ano no vídeo. Tanta dedicação e convivência nos bastidores acabou aguçando a curiosidade do então ator para outras funções dentro dos estúdios e a função de comunicador acabou ganhando cada vez mais espaço em suas aspirações artísticas.

Extrovertido e conhecido do público a partir de sua verve cômica, o “sonho” se tornou realidade quando ele foi escalado pela Globo para formar o trio do “Se Joga”, programa lançado em 2019, onde dividia o comando com Fabiana Karla e Fernanda Gentil. Com poucos meses no ar, a produção acabou sendo “atropelada” pela pandemia do Covid-19, e saiu do ar em favor da cobertura jornalística da pandemia.

Durante a paralisação do “Se Joga”, em julho do ano passado ele atuou como o Otávio, na série de “Diário de Um Confinado” – Foto: Divulgação

“Naquela situação, ceder espaço na grade era inevitável. Mesmo assim, a pausa foi frustrante. Aconteceu em um momento onde o trio estava melhor entrosado e o programa começava a conquistar um público fiel”, relembra. Um ano depois, agora exibido apenas nas tardes de sábado, a retomada do projeto é motivo de orgulho para Brás, que surge no posto de repórter especial do “Se Joga”. “Tudo teve de ser repensado para esse novo modo de fazer tevê”, justifica.

Mesmo sem saber se o programa retornaria ou não, Brás manteve suas ideias de quadros e possíveis entrevistas bem vivas. Em contato direto com a equipe de roteiristas e diretores, ele ficou feliz de poder retirar as ideias do papel quando soube do novo formato da produção.

“Tivemos bastante tempo para pensar no melhor conteúdo. O processo de trabalho na televisão é extremamente coletivo e a gente teve de se adaptar a essa nova realidade de reuniões remotas. No fim, tudo tem dado muito certo”, acredita.

Inicialmente captado em sua própria casa, aos poucos, o trabalho como repórter foi ganhando cenas externas e chegando ao complexo dos Estúdios Globo, de onde o ator grava o “Arquivo Proibidão”, espécie de atualização do clássico “Falha Nossa”, famoso quadro do extinto “Vídeo Show”, que mostra os erros de gravação das novelas e programas da emissora.

“Estou muito feliz e animado com a temporada 2021. É muito bom ficar de frente às câmeras novamente, sentir a energia dos colegas. E, principalmente, poder levar conteúdos leves e fazer o público se divertir neste momento”, valoriza.

SÉRIE

Como era de se esperar, Brás não ficou inerte durante a paralisação do “Se Joga”. Em julho do ano passado, quando a Globo testava formatos para manter a produção de programas inéditos, ele atuou como o Otávio de “Diário de Um Confinado”.

Bem experimental, a série foi o primeiro título de teledramaturgia feito pela emissora durante a pandemia e trouxe uma nova e caseira dinâmica de produção para o elenco envolvido.

“A emissora mandou o equipamento e as instruções. Montei tudo em casa e fui fazendo de acordo com os comandos da diretora. Fiquei aliviado de me sentir produtivo novamente”, destaca.

Na sequência, o mesmo esquema de “home office” foi utilizado nas gravações iniciais da sexta temporada da “Escolinha do Professor Raimundo”, projeto que conquistou o coração de Brás. “Tudo nesse trabalho me impressiona. É uma bela homenagem que reúne um time de estrelas da dramaturgia e do humor da casa. Além disso, reviver um personagem feito originalmente pelo Grande Otelo é algo muito forte e especial para mim”, garante.

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