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Ator

José Henrique Ligabue: delicadeza dramatúrgica

Enquanto aguardava a estreia de “Gênesis”, ator revisita a sensível história do ingênuo Lino, de “Flor do Caribe”

Por Caroline Borges_Tv Press

05 de fevereiro de 2021, às 16h36

Desde o final de agosto, ele tem curtido a reprise de “Flor do Caribe”, em que interpretou o doce Lino - Foto: Divulgação_Faya

José Henrique Ligabue estava pronto para encarar todas as nuances e dramaticidades da trama de “Gênesis”, novela bíblica da Record. Porém, de repente, o ator viu todos os planos alterados. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, o folhetim teve a estreia adiada e outro trabalho ressurgiu no caminho. Desde o final de agosto, ele tem curtido a reprise de “Flor do Caribe”, em que interpretou o doce Lino.

“Recebi a notícia da reexibição com muito carinho. Eu já estava rezando para que a novela passasse no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. Estava com saudades desse projeto”, valoriza. Na história de Walther Negrão, Lino mora em um sítio ao lado da avó Veridiana, papel de Laura Cardoso, e dos irmãos Candinho e Dadá, interpretados por José Loreto e Renata Roberta.

Ao longo dos capítulos, Lino, que ainda é virgem, se apaixona pela fotógrafa Carol, de Maria Joana, recém-chegada na cidade. A jovem coloca fotos do rapaz na internet e ele acaba fazendo sucesso. “É uma história de busca pelo autoconhecimento, pois o Lino passa por muitas viradas e descobertas na dramaturgia como o primeiro amor, a aceitação de seu dom e amor pela costura e tudo isso sem perder a beleza e sensibilidade que o personagem tem”, explica.

GÊNESIS
Com a retomada dos trabalhos de “Gênesis”, que estreou dia 19, José Henrique Ligabue retornou aos estúdios seguindo os protocolos de segurança e saúde no combate à Covid-19.

“É maravilhoso voltar à ativa. Fazemos sempre o teste e só somos liberados para gravar com o resultado negativo e fora de cena sempre tomando todos os cuidados necessários. É uma rotina difícil de se acostumar, eu só espero que tudo isso acabe logo”, torce o ator, que passou o isolamento social ao lado da família. “Procurei ler muito, principalmente leituras e pesquisas teatrais, que me ajudaram a construir meu novo monólogo, que tem estreia prevista para o segundo semestre. Além de ficar mais tempo com o meu filho: até parede de escalada montei no quarto dele”, completa.

Raio X José Henrique Ligabue

  • Nascimento: Em 31 de julho de 1982, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
  • Atuação inesquecível: “O Lino, de ‘Flor do Caribe’”.
  • Interpretação memorável: “O Coringa, interpretado pelo Joaquin Phoenix”.
  • Um momento marcante na carreira: “Quando soube que faria o ‘Tempo e o Vento’, meu primeiro trabalho com visibilidade nacional”.
  • O que falta na televisão: “Ousadia”.
  • O que sobra na televisão: “Programas sensacionalistas”.
  • Com quem gostaria de contracenar: Irandhir Santos.
  • Se não fosse ator, o que seria: Professor.
  • Ator preferido: Luiz Carlos Vasconcelos.
  • Atriz preferida: Cyria Coentro.
  • Novela preferida: “Vale Tudo”, de 1989, da Globo.
  • Vilão marcante: Odete Roitman
  • Personagem mais difícil de compor: Jim Morrison.
  • Que novela gostaria que fosse reprisada: “Velho Chico”, de 2016, da Globo.
  • Que papel gostaria de representar: “Um psicopata”.
  • Filme: “Adaptação”, de Spike Jonze.
  • Autor predileto: O francês Gilles Deleuze.
  • Diretor favorito: O francês Michel Gondry.
  • Vexame: “Fiz uma cena uma vez em que o personagem dormia e eu dormi de verdade em ‘O Tempo e o Vento’”.
  • Uma mania: “Botar sempre primeiro o sapato do pé direito para dar sorte”.
  • Um medo: “Bolsonaro se reeleger”.
  • Projeto: “Meu novo monólogo, com texto adaptado do livro ‘O Grande Líder Indígena Ailton Krenak’”.

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