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Celebridades

Début épico na tevê aberta

Lina Mello estreia como a séria e responsável Zilpa, de “Gênesis”, da Record

Por Márcio Maio - Tv Press

04 de agosto de 2021, às 08h54

Aos 32 anos, Lina Mello vive um momento único em sua carreira. Em “Gênesis”, ela estreia na tevê aberta como a responsável Zilpa de “Gênesis”, novela bíblica da Record. Na trama, a personagem é serva de Lia, papel de Michelle Batista, que é também sua melhor amiga. Mas a moça se torna uma das concubinas de Jacó, papel de Miguel Coelho e o principal da atual fase da novela.

“Meu processo para a construção começa com o sensorial, através de desenhos em aquarela, leitura do subtexto do roteiro… Escrevo um diário, como se fosse a personagem, e estudo o ambiente e o contexto em que está inserida”, conta a paulistana, que foi chamada por um produtor de elenco que já conhecia o trabalho dela.

Zilpa, porém, não é uma novidade nas tramas bíblicas da emissora. A personagem já apareceu na minissérie “Lia”, em 2018, e antes, em 2013, em “José do Egito”. Lina até poderia ter encarado o papel sem assistir a nada do que foi exibido antes sobre ela. Mas preferiu buscar referências. Mesmo porque, no entendimento da atriz, isso não chegaria a atrapalhar seu processo de criação. “‘Gênesis’ surgiu com uma versão da Zilpa, bem diferente. Referências, experimentos e estudos são sempre muito bem-vindos. Mas creio que todo artista traz uma variante própria para a personagem”, avalia.

A vontade de atuar, Lina jura, vive nela desde sempre. “Nasci com essa inquietude. Parece que tenho uma necessidade de ser múltipla, então 100 anos é pouco para o tanto de vida que eu gostaria de experimentar”, diz. Mas foi aos 14 anos que ela, de fato, começou a estudar interpretação. Três anos depois, porém, embarcou para o Canadá, em uma experiência que até hoje é lembrada com empolgação.

“Foi uma travessia importantíssima para chegar aos meus 18 anos. Foi um choque cultural que abriu minha cabeça para muitas coisas”, conta ela, que sequer sabia falar inglês quando chegou ao país e saiu de lá com duas peças apresentadas no currículo.

Raio X de Carolina Rocha Cardoso de Mello

Nascimento: 9 de junho de 1989, em São Paulo, capital.

Atuação inesquecível: “Nessa novela! Fiz uma cena que me ensinou muito no decorrer da gravação. Tanto com atriz quanto como pessoa”.

Interpretação memorável: Elisabeth Moss, como a June Osborne de “The Handmaid’s Tale”. “Tem uma cena em que ela não fala nada. São uns três minutos olhando para a câmera. É de arrepiar”.

Com quem gostaria de contracenar: “Na tevê, com a Fernanda Montenegro, se não for pedir muito. No teatro, com o Fabio Enriquez e o Marcello Airoldi”.

Se não fosse atriz, seria: “Professora de artes para crianças”.

Novela: “O Clone”, escrita por Gloria Perez e exibida originalmente pela Globo entre 2001 e 2002.

Personagem mais difícil de compor: “Os que não têm uma curva dramática muito específica. Ser comum é o mais difícil de fazer naturalmente. Ou personagens com características marcantes, que podem facilmente cair em um estereótipo”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “O Cravo e a Rosa”, escrita por Walcyr Carrasco e Mário Teixeira e exibida originalmente pela Globo entre 2000 e 2001.

Que papel gostaria de representar: “Meu sonho é fazer um musical. Mas papéis, são tantos”.

Filme: “Hair”, filme musical de 1979, dirigido por Milos Forman.

Diretor: Tim Burton.

Vexame: “Já cai do palco. Não soube medir a boca de cena e fui direto para o chão. Fiz a peça nos dias seguintes com o braço enfaixado”.

Mania: “De cantarolar”.

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