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À frente do “Extreme Makeover Brasil”, Otaviano Costa se divide entre a tevê e o digital

Por TV Press

04 de abril de 2020, às 07h26 • Última atualização em 04 de abril de 2020, às 09h23

A relação entre Otaviano Costa e o formato do “Extreme Makeover Brasil” é nostálgica. Filho de engenheiros, o apresentador de 46 anos não seguiu a profissão dos pais. Porém, ao longo dos anos, sempre manteve um olhar especial para arquitetura e construções. Por isso mesmo, quando recebeu o convite para comandar a versão brasileira do formato estrangeiro da Endemol Shine, Otaviano rapidamente se conectou ao projeto do GNT.

“Sempre tive a arquitetura e a engenharia no meu sangue. Eu e a Flávia (Alessandra, esposa) estamos juntos há mais de 10 anos e já fizemos umas quatro obras. Gosto ver, admirar e falar a respeito. Quando surgiu o ‘Extreme’, foi algo muito particular. Tenho muita afinidade. Eu já assistia ao programa e gostava de ver as reformas e as histórias retratadas”, valoriza.

Foto: GNT / Divulgação
“Extreme Makeover Brasil” é a primeira empreitada de Otaviano na TV após o fim de seu contrato com a Globo

Assim que finalizou seu vínculo com Globo, onde permaneceu por 10 anos, o apresentador seguiu investindo em sua porção comunicador e estreou à frente de seu canal no YouTube, que reúne quase 190 mil inscritos. Natural de Cuiabá, no Mato Grosso, Otaviano, que atua cada vez menos como ator, ressalta sua constante inquietude profissional.

“Amo demais minha profissão e sou casado com a minha arte. Tenho sempre de deixar esse relacionamento quente, não posso deixar cair na rotina, preciso surpreender. Estou sempre criando novas situações, mergulhando de cabeça em novos projetos”, aponta.

De que forma o “Extreme Makeover Brasil” surgiu para você?

Otaviano Costa: Foi de forma inusitada e curiosa. O João Vicente de Castro me ligou e perguntou se poderia passar meu telefone para a direção do GNT porque eles queriam conversar comigo sobre um projeto. Alguns dias depois, a Daniela Mignani (diretora do GNT) me ligou e me contou sobre o programa. Fiquei muito feliz e empolgado. Eu estava totalmente imerso na minha transformação do universo digital. Não imaginava que o Grupo Globo fosse me chamar de novo alguns meses após a minha saída. Topei na hora.

O “Extreme Makeover Brasil” é um programa comprado da Endemol Shine. Dentro das limitações do formato, como você fez para colocar sua identidade à frente da produção?

Otaviano: A versão brasileira é baseada em um formato com uma bíblia de regras da Endemol. Por isso, temos de seguir algumas normas fundamentais do formato. Sou um comunicador e busquei trazer meu estilo para dentro do programa. Seria improdutivo aceitar um projeto desses e não poder colocar minha porção como artista e comunicador. Isso é um diferencial dos formatos estrangeiros.

Você teve algum receio após perder a estabilidade de um contrato longo com a Globo?

Otaviano: Não me preocupei com isso. Tenho uma vida muito sólida e tranquila para tomar essa decisão para minha felicidade pessoal e profissional. Eu tinha mais um ano de contrato e não tenho dúvidas de que isso se estenderia por outros anos. Sempre tivemos uma ótima relação. Tanto é que, em menos de cinco meses, eu estava de volta ao Grupo Globo.

Logo após sua saída da Globo, você passou a investir bastante no conteúdo digital. Como está sendo essa experiência?

Otaviano: É desafiador, empolgante e muito criativo. Tenho a ajuda de um timaço do universo digital e estou desbravando as minhas habilidades nas multiplataformas. Estou pensando em um tipo de conteúdo para cada canal e público. É empolgante essa falta de limites. Estou criando novas histórias e projetos. É um caminho sem volta. Ainda assim, esse meu movimento de carreira de me inserir de forma relevante no universo digital não me impede de estar em uma tevê fechada, como é o caso do GNT, ou em uma tevê aberta.

Que espaço a atuação ocupa atualmente na sua trajetória?

Otaviano: Nos últimos anos, na própria Globo inclusive, eu estava atuando apenas como comunicador. Raramente fazia algo como ator, como era o caso da “Escolinha”. Essa jornada eu pretendo manter fora da Globo. Estrategicamente resolvi me dedicar ao meu lado comunicador. É meu negócio e minha caixa de prazer. Mas nada vai me impedir de fazer longas, séries ou dublagens, por exemplo. Vida que segue e já vinha seguindo (risos).

“Extreme Makeover Brasil” – GNT – Terça, às 21h30.

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