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Celebridades

Com a agenda cheia

Vencedor do “The Masked Singer Brasil” em 2022, David Junior grava série para o Globoplay e estará nos novos episódios de “Sob Pressão”

Por MÁRCIO MAIO - TV PRESS

24 de julho de 2022, às 15h04 • Última atualização em 24 de julho de 2022, às 15h06

Mal se despediu do “The Masked Singer Brasil”, no fim de abril, e David Junior já está com novos trabalhos para tocar e divulgar. O ator segue no elenco de “Sob Pressão”, cuja quinta temporada está prevista ainda para este ano, e também é um dos protagonistas de “Fim”, nova série do Globoplay, baseada no livro homônimo de Fernanda Torres. As gravações deste projeto chegaram a começar antes da pandemia, mas foram interrompidas e, enfim, retomadas recentemente. “Quando o vírus se alastrou, tivemos de parar. Iniciamos, então, a terceira temporada de ‘Sob pressão, Plantão Covid’. Daí, veio a quarta, a quinta e, agora, estamos voltando com ‘Fim’, para, finalmente, concluirmos”, conta.

“Fim” conta a história de cinco amigos do Rio de Janeiro que repassam momentos marcantes de suas vidas. Na trama, David interpreta Neto, um homem extremamente dedicado à família. Neto é casado, tem dois filhos e mora com os sogros. “É a primeira vez que me deparo com a morte a partir de um personagem. Mas, dar vida a um pai, bom marido, que se dedica à família até o fim da vida, em um país onde mais 100 mil crianças não têm o pai na certidão de nascimento, me tocou profundamente”, defende o ator, que é pai de Amora, que nasceu em dezembro de 2020. “Na periferia, vemos a ausência paterna por diversas esferas, como a negligência, o encarceramento ou a morte”, completa.

Já em “Sob Pressão”, David dá vida ao neurocirurgião Mauro, personagem que entrou na série nos episódios especiais sobre a pandemia, exibidos em 2020, e se manteve na história na quarta temporada, exibida no ano passado. Os motivos para valorizar o trabalho, na visão do ator iguaçuano, são muitos. Além de valorizar o fato de ser uma série sobre saúde pública e na qual ingressou justamente no período mais crítico da pandemia, há outro ponto importante ali. “A dramaturgia brasileira deu mais um passo importante na representatividade, trazendo um neurocirurgião negro para um projeto aclamado pelo público. Nossas crianças pretas precisam de estímulo para sonhar grande”, analisa.

Com o final da segunda temporada do “The Masked Singer Brasil”, onde se consagrou como o campeão da disputa, David também abriu novas portas na música. Sua entrada no programa, inclusive, veio depois de um pedido do próprio ator, que tem 36 anos. “Pedi para me desafiar como músico, provar que talento nós temos, o que nos falta é oportunidade. E, travestido de monstro, só fica em evidência o que temos de melhor”, avalia. Como uma espécie de estratégia, fez uma lista de músicas que expressassem sua própria representatividade musical. “O que consumo, o que toca meu coração e fala com os brasileiros”, explica.

A ideia foi mesclar os estilos e, com isso, David soltou a voz no samba, pagode, rock, MBP e black music, entre outras apostas. “Escolhi o que se adequava ao meu registro vocal e era atrativo para o telespectador”, diz. Isso, porém, garantindo certo nível de dificuldade. Tanto para se desafiar quanto para tentar sobressair entre os concorrentes. “Escolhi músicas mais agudas, mais difíceis de cantar no meu registro. Quis me expor ao limite, já que estava participando de uma competição”, garante.

“Fim”, série do Globoplay – Sem data prevista para estrear.

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