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Celebridades

Celso Portiolli substitui Silvio Santos em da nova versão do ‘Show do Milhão’

Celso Portiolli diz que sentiu a adrenalina correndo mais alto quando gravou o programa de estreia

Por Caroline Borges / TV Press

11 de setembro de 2021, às 07h53 • Última atualização em 11 de setembro de 2021, às 07h54

Show do Milhão retorna ao ar 12 anos após a exibição da última edição - Foto: Divulgação - SBT

Celso Portiolli tem bastante familiaridade com o formato de “game shows”. Ao longo de sua trajetória no SBT, ele esteve no comando de inúmeras produções de perguntas e respostas, como o clássico “Passa ou Repassa”, que atualmente vai ao ar dentro do “Domingo Legal”. Ainda assim, o escolhido por Silvio Santos para comandar a nova versão do “Show do Milhão” não esconde sua surpresa e insegurança ao se deparar com o clássico formato nos estúdios do SBT. As primeiras gravações do retorno do programa, inclusive, mostraram um universo bem diferente do qual o apresentador estava habituado ao longo de seus 25 anos na emissora.

“O ‘Show do Milhão’ é um programa que faz parte da família brasileira. Até hoje, a gente vê algumas pessoas jogando ‘online’ ao vivo ou ‘live’. Esse formato tem muita força e está na memória afetiva do povo. Essa oportunidade é um grande motivo de orgulho para mim. Na abertura da estreia, minha primeira palavra foi gratidão”, afirma.

Com 13 episódios, o novo “Show do Milhão” é resultado de uma parceria da emissora com a plataforma de pagamento Pic Pay. A produção retorna ao ar 12 anos após a exibição da última edição. O “game show” recebe semanalmente 12 participantes, clientes sorteados via promoção realizada pelo patrocinador master.

“Não é um programa muito diferente do que já fiz. Há a responsabilidade dessa entrada do Pic Pay. Então, tem de fazer dar resultado. A responsabilidade maior porque o Silvio Santos já apresentou. É um formato que marcou gerações. Senti a adrenalina correndo mais alto quando gravei o programa de estreia. Tem uma responsabilidade que pesa, mas consigo tirar de letra”, aponta Portiolli, que tem trabalhado ao lado da equipe do “Programa Silvio Santos”. “É uma galera que entende muito de televisão. O Liminha me ajudou demais no piloto. É o melhor diretor de palco”, completa.

Como o convite para comandar o novo “Show do Milhão” chegou até você?

Recebi um telefonema do Fernando Pelégio (Diretor de Planejamento Artístico e Criação do SBT). Fiquei um pouco sem acreditar e ainda perguntei: “O Silvio Santos está sabendo disso?” (risos). Ele confirmou tudo e disse que o pessoal do departamento comercial iria entrar em contato comigo. Realmente, um tempo depois, o departamento me ligou e foram muitas conversas e discussões. Mas, para ser honesto, até a estreia ainda estava em dúvida se ia rolar mesmo.

Por quê?

Na minha história no SBT, eu já fiz piloto de uma nova versão do “Qual é a Música” e não apresentei. Fiz alguns pilotos que acabei não apresentando, e tive notícias de programas que eu faria, mas acabaram caindo no esquecimento. O “Curtindo Uma Viagem”, que foi primeiro lugar de audiência e foi um grande sucesso criado por mim e pelo Silvio, eu fiz 13 pilotos e nenhum deles ia para o ar. Então, quando surgiu o “Show do Milhão”, eu pensei: vou gravar o piloto, vão ver que a luz está legal, tudo está bom. Então, vem (Silvio Santos): “Oi, pessoal, vem cá você”.

Você comandou outros “games shows” de sucesso ao longo da sua carreira, como o “Passa ou Repassa”. É o formato que mais o agrada na tevê?

Eu gosto muito de fazer “game show”. Você pode assistir 30 vezes e prestar bastante atenção em como tudo é feito. No entanto, quando vem para o palco, não tem nada a ver com o que você assistiu. Eu via o “Show do Milhão” na exibição original e também vi alguns vídeos que me mandaram recentemente, só ali eu já percebi o tamanho do Silvio Santos diante do vídeo e o grande comunicador que ele é. Mas eu senti logo na gravação do piloto que era tudo muito diferente de quando eu apenas assistia.

De que forma?

Quando eu vi o piloto, fiquei até triste (risos). Pensei: “Meu Deus do Céu, como falta para mim. Preciso melhorar e aprender muito”. O pessoal da equipe acompanhou meus choros e reclamações. Parece simples, mas há uma entonação de quanto vale a pergunta, agilidade para falar “certa a resposta” e olhar para a pessoa. É um conjunto. É um milhão de coisas para estar atento. Depois que gravei o primeiro programa, já fiquei mais feliz com a minha performance. Mas é assim mesmo. Vou melhorando, sou chato e exigente com meu trabalho. Amo o que faço e quero fazer cada vez melhor.

Há 25 anos no SBT, e após passar por vários formatos, como você encara esse novo momento na emissora?

É uma sensação muito boa de reconhecimento do meu trabalho. Ainda mais porque foi a indicação do dono da emissora, que também apresentou esse programa. Sinto como se tivesse ganhando um Troféu Impressa novamente, sabe? Tem, claro, todo um trabalho de construção de carreira. No SBT, apresentei programas grandes, menores, de intervalo comercial. Substitui muitos apresentadores. O SBT me dá o programa e sabe que vou me dedicar, tentar fazer acontecer, ter resultado de audiência e comercial. Amo fazer comunicação. Fico apreensivo com a oportunidade, mas encaro com grande amor.

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