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RAIO-X

A arte que imita a vida

Locutor e ator, Caio Pozes será a voz de um concurso de rádio de “Além da Ilusão”, na Globo

Por MÁRCIO MAIO - TV PRESS

23 de maio de 2022, às 17h34

Há atores que têm a chance de interpretar personagens com características que fazem parte deles fora da ficção. Para Caio Pozes, é exatamente isso que acontece em “Além da Ilusão”. Na trama, ele entra em cena como o locutor de uma rádio de Campos, onde se passa a novela da faixa das 18h da Globo. O que deve ter facilitado sua escalação para o papel. “Além de atuar, eu também trabalho como apresentador e locutor há cerca de seis anos. Então, acho que lembraram de mim por conta disso”, supõe.

Comediante, imitador e professor de improviso, Caio é formado em Direito, mas começou a estudar Teatro aos 15 anos de idade. Depois, fez curso de palhaçaria, dublagem e de interpretação para a tevê. “Quando eu era pequeno, diziam que eu era muito desenvolto e que eu deveria trabalhar com isso. Apenas ouvi as pessoas e me joguei”, lembra ele, que tem 33 anos e nasceu no Rio de Janeiro.
Esta não é a primeira vez que Caio faz participações na televisão. Ele já apareceu em “A Dona do Pedaço”, na Globo, e em “Belaventura” e “Amor Sem Igual”, na Record. Além disso, atuou nos programas humorísticos “Os Suburbanos” e “Tô de Graça” e ficou em segundo lugar em um concurso de imitação do programa “Tudo pela Audiência”, todos no Multishow. Suas principais experiências, no entanto, são no teatro, especialmente em apresentações de stand-up em diversas cidades do Brasil.

“A chance de atuar em ‘Além da Ilusão’ foi muito importante para mim. Fiquei muito tempo sem trabalhar. A última novela que eu fiz foi ‘Amor sem Igual’, da Record, em 2020. Nesses dois anos, estava um pouco ansioso para o que estava por vir”, conta ele, que também fez parte do time de apresentadores da transmissão do Rock In Rio 2019 pelo Multishow e trabalha como DJ e apresentador de eventos.

Nome completo: Caio Pozes Lessa de Vasconcellos.

Nascimento: 27 de dezembro de 1988, no Rio de Janeiro, RJ.

Atuação inesquecível: “A de agora, em ‘Além da Ilusão’. Fiz um laboratório em casa, estudando os locutores da década de 1940 e pesquisando como era o timbre de voz usado, a forma de falar e o sotaque”.

Interpretação memorável: Joaquin Phoenix em “Coringa”, filme de suspense psicológico estadunidense de 2019, dirigido por Todd Phillips.

Momento marcante na carreira: “Quando fiz uma publicidade, um comercial de cerveja, que fez as pessoas me reconhecerem na rua. Era engraçado”.

O que falta na televisão: “Um reality de humor e mais exibições de filmes e séries nacionais”.

O que sobra na televisão: “Muito entretenimento e jornalismo”.

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro.

Se não fosse ator, seria: “Tudo que já sou: apresentador, locutor, comediante, DJ… mas de todas essas coisas, sem dúvida a que mais amo e a mais desafiante é atuar. Não me imagino fazendo outra coisa. Me formei em Direito, mas fugi da advocacia”.

Ator: Jim Carrey.

Atriz: Úrsula Corberó.

Novela: “Atualmente, é ‘Além da Ilusão’ mesmo”.

Vilão marcante: Carminha, personagem de Adriana Esteves em “Avenida Brasil”, novela exibida originalmente pela Globo em 2012.

Personagem mais difícil de compor: “Fiz três personagens em uma mesma peça de teatro, a montagem do filme ‘Relatos Selvagens’. Nela, eu vivia um político, um cozinheiro e um caseiro. As trocas eram rápidas, eu precisava de alguns minutos na coxia para esvaziar o que estava fazendo e conseguir mergulhar no universo do próximo papel. Foi bem difícil e tivemos poucos ensaios. Mas tudo saiu bem”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “A Dona do Pedaço”, exibida originalmente pela Globo em 2019.

Que papel gostaria de representar: “São muitos. Ao mesmo tempo em que gostaria de fazer um personagem cômico, tenho vontade de interpretar um vilão”.

Filme: “Crash – No Limite”, drama estadunidense e alemão de 2004, dirigido por Paul Haggis.

Autor: Walcyr Carrasco.

Diretor: Alejandro González Iñárritu.

Vexame: “Quando era adolescente, queria virar dançarino de hip hop. Então, fui a uma matinê e entrei em uma roda de ‘break dance’. Tentei dar um mortal para trás e, obviamente, me estabaquei. Muita gente riu, mas ainda teve gente aplaudindo, pela coragem”.

Mania: “De fazer piada com tudo o dia inteiro, criar paródias de música e imitar vozes e pessoas”.

Medo: “De não realizar meus sonhos”.

Projeto: “Sonho em trabalhar mais no cinema e na comédia. E, quem sabe, apresentar um programa ou entrar pra um canal grande de humor. Gostaria de passar um tempo fora do Brasil também e, quem sabe, atuar por lá, fosse no cinema ou fazendo shows de stand-up”.

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