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Índice Breteau

Região levanta dados sobre larvas de dengue em início da ‘temporada’ da doença

Índice aponta a infestação de larvas do mosquito nos imóveis e ajuda a traçar estratégias de combate à dengue

Por Marina Zanaki

20 de janeiro de 2021, às 07h44 • Última atualização em 20 de janeiro de 2021, às 10h18

A RPT (Região do Polo Têxtil) realiza neste mês de janeiro o levantamento de densidade larvária para identificar criadouros de dengue. Os dados apurados por meio de visitas a imóveis serão transformados no Índice Breteau, utilizado para nortear os trabalhos.

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O Índice Breteau é dividido em três escalas: até 1 sinaliza controle dos criadouros; de 1 a 4, é estado de atenção; e resultados superiores a 4 indicam risco de surto. Esse levantamento é feito em janeiro, julho e outubro.

Índice aponta a infestação nos imóveis e ajuda a traçar estratégias – Foto: Prefeitura de Hortolândia / Divulgação

Em Americana, a avaliação teve início no dia 11. Serão pesquisados três mil imóveis, mas segundo a prefeitura as visitas efetivas acabam girando em torno de 30% e 40% desse total por conta das casas fechadas, terrenos baldios ou imóveis que estão desocupados.

O último Índice Breteau na cidade, em outubro, foi de 0,8, considerado satisfatório. “No entanto, não podemos baixar a guarda, dizemos tecnicamente que índices baixos não representam ‘tranquilidade’ bem como índices altos não representam epidemias”, disse o coordenador da Vigilância Ambiental, Antônio Jorge da Silva Gomes.

A cidade registrou seis casos positivos de dengue em novembro, nenhum em dezembro e investiga três suspeitos este ano.

A Prefeituta de Americana está em processo para renovar o contrato com a Sime Prag, que prestou serviços nos dois últimos anos. Ele deve ser efetivado até fevereiro.

Em Santa Bárbara d’Oeste, o levantamento larvário deve ocorrer na próxima semana, com a visita de 4,2 mil imóveis. Em novembro e dezembro foram confirmados 32 casos de dengue na cidade, e este ano ainda não houve nenhum positivo.

Já Nova Odessa não teve nenhuma confirmação desde novembro e investiga um caso.

“Talvez em nosso município a situação esteja mais controlada devido ao trabalho contínuo da retirada de materiais inservíveis, que realizamos todos os dias com uma equipe própria e um caminhão. Não estamos encontrando mais tantas larvas”, disse a coordenadora da Vigilância em Zoonoses da cidade, Paula Faciulli.

A Prefeitura de Hortolândia cobrou atenção da população com o período de chuvas. Em Sumaré, a expectativa é vistoriar mais de quatro mil casas para o levantamento.

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