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Nutrição

Fuja dos alimentos inflamatórios

Refrigerantes, frituras, farinha branca, bebidas alcoólicas e alimentos com conservantes são os maiores violões da saúde e da boa forma

Por Leslie Cia Silveira

15 de junho de 2019, às 11h15

Foto: Adobe Stock
Alimentos gordurosos, conservantes, derivados de carne e frituras sobrecarregam o organismo

A maioria das pessoas tem informações sobre quais são os maiores vilões da dieta alimentar, mas não levam muito em consideração os estragos que esses produtos fazem à saúde. Além de serem inimigos da boa forma por levarem ao ganho de peso, certos alimentos têm propriedades anti-inflamatória e devem ser evitados o máximo possível.

Entre esses vilões estão as bebidas alcoólicas e refrigerantes, a farinha branca (pães, bolos e massas em geral) e os alimentos fritos. O alerta é do nutricionista e educador físico especializado em longevidade e ortomolecular, Leone Gonçalves.

“Em geral frituras, conservantes, nitratos [presente nos derivados de carne], refrigerantes, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em glúten [farinha branca]”, enumera o especialista.

Entretanto, Gonçalves explica que os reflexos do consumo desses alimentos para o organismo variam para cada indivíduo, dependendo do metabolismo e particularidades como doença celíaca ou intolerâncias, como a lactose, por exemplo.

A ação inflamatória dos alimentos se manifesta por meio de alguns sintomas e desconfortos como estufamento, azia, gases, edema e inchaço, além de enxaqueca e crises de rinite e sinusite. Outras consequências são o inchaço estomacal e a retenção de líquidos.

No entanto, o especialista defende que para identificar os alimentos que possuem maior potencial inflamatório “é preciso consultar um nutricionista e fazer exames específicos, para montar uma dieta que se adeque melhor às suas necessidades”, orienta.

Foto: Adobe Stock
Não se arrisque ingerindo alimentos pobres em nutrientes, pois a inflamação sistêmica causa doenças graves

Principais ações dos alimentos inflamatórios

  • Sensação de estufamento e inchaço;
  • Azia;
  • Retenção de líquidos;
  • Gases;
  • Enxaqueca;
  • Crises de sinusite e rinite;
  • Ganho de peso;
  • Inflamação sistêmica aumentando o risco de doenças crônicas como hipertensão, AVC (acidente vascular cerebral), Alzheimer e câncer.
Foto: Adobe Stock
Evite doces, alimentos processados e fritos, além de refrigerantes e bebidas alcoólicas

1 – Alimentos inflamatórios:

  • Derivados de carne: linguiça, salame, salsicha, presunto e bacon;
  • Glúten: pães, bolos, pizzas e massas em geral preparadas com farinha branca;
  • Refrigerantes e bebidas alcoólicas;
  • Alimentos fritos;
  • Produtos que têm conservantes.
Foto: Adobe Stock
Aposte em uma dieta rica em ômega 3, sementes, legumes e azeite

2 – Alimentos anti-inflamatórios:

  • vegetais de folha verde-escura, como brócolis, espinafres ou couves;
  • peixes gordos como salmão, cavala, atum, sardinha e o arenque;
  • frutas vermelhas, como maça e tomate;
  • azeite.
Foto: MF Press Global_Divulgação
Leone Gonçalves, nutricionista e educador físico especializado em longevidade recomenda novos hábitos

Dicas do nutricionista. Leone Gonçalves explica que ao evitar ou mesmo reduzir o consumo dos alimentos com potencial inflamatório é possível obter benefícios como a redução de medidas, inchaço e retenção de líquidos: “Por exemplo, preparar alimentos em óleos com temperaturas extremamente altas produz a acrilamida, uma neurotoxina que provoca a inflamação.

Logo, reduzir ou eliminar as frituras já se traduz em menos inflamação”, observa. Outra sugestão do nutricionista é diminuir o consumo de pão branco.

“Mesmo que você não tenha doença celíaca, que é intolerância ao glúten, comidas com muita farinha refinada produzem sinais pró-inflamatórios como citocinas [proteínas que modulam a função das células]”, diz Gonçalves.

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