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FIM DE ANO

Confira as dicas para hospedar ou viajar com seu pet

A principal recomendação é de que a saúde preventiva dos animais deve estar em dia para viagens e hospedagens

Por Da Redação

30 de novembro de 2019, às 07h53

Quem é mãe ou pai de pet precisa pensar em como encaixá-lo na programação de final de ano caso ele viaje com seu tutor ou fique hospedado em algum hotelzinho no período. Nessas duas situações, o primeiro passo a pensar é na saúde do bichinho.

Segundo os médicos veterinários Thomas Marzano e Carolina Filippos, da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo), existem alguns fatores que devem ser levados em consideração caso o pet viaje ou se hospede, como se ele possui alguma doença, se é filhote ou idoso, se possui limitações físicas ou outras características de perfil do animal.

Foto: Pixabay
Diversos cuidados são necessários com seu pet, seja na hospedagem ou na hora de viajar junto com ele

Dicas para viagens com o pet

  1. Consulte o médico-veterinário do pet

O pet deve passar por um check-up com antecedência, para que a família tenha tempo de verificar como está a saúde do bichinho. Em caso de uso contínuo de medicamentos, o profissional poderá fornecer um Atestado de Saúde do Animal, uma receita atualizada, além de orientar sobre os cuidados necessários.

O destino da viagem também deve ser mencionado ao veterinário, já que pode influenciar nas precauções necessárias. Quando o passeio é à praia, a proteção contra a dirofilariose, doença conhecida como “verme do coração”, é indispensável. Se a região de destino é endêmica para a leishmaniose, também é preciso prevenção contra a doença.

  1. Atenção às necessidades para o transporte

No caso de viagens de carro, os tutores devem seguir as leis de trânsito para acomodar o animal no veículo. Há observações, ainda, quanto ao bem-estar durante o trajeto. A orientação também é para fazer pausas a cada duas ou três horas, para que o animal se movimente, tome água e faça suas necessidades.

Para transportes de ônibus ou trajetos de avião, é preciso verificar as regras específicas de cada companhia responsável. O mesmo vale para viagens internacionais, que exigem atendimento a diversas normas, que mudam de acordo com o país de destino. As informações estão no Guia Para Emissão de Atestados de Saúde de Pequenos Animais, no site da CRMVSP.

  1. Identifique seu pet

Mesmo que seu cão ou gato seja treinado e calmo, providencie uma coleira com informações para contato. O microchip também é uma opção de identificação, sendo que em alguns países é uma exigência.

  1. Tenha um kit de primeiros socorros para seu pet

Podem ser levados medicamentos contra dor, enjoos, para reações alérgicas, pomada cicatrizante e colírio lubrificante, sempre com orientações de um médico-veterinário.

  1. Fique atento aos locais com água

Se a viagem envolver espaços com piscina ou praias em que o acesso aos cães é permitido, fique atento aos riscos de afogamento. Os veterinários também recomendam dar banho com água sem cloro depois da piscina e secar bem o pet, uma vez que o contato com a água pode causar reações alérgicas, dermatites e otites.

Dicas para hospedar o pet

  1. Consulte o médico-veterinário do pet

Para hospedar animais também é indicado um check-up com um médico-veterinário, bem como a certificação de que a carteira de vacinação e os prazos dos controles de parasitas, como vermes, pulgas e carrapatos estão em dia.

  1. Planeje com antecedência

Por isso, se você não tem um familiar ou amigo que possa cuidar do seu animal de estimação durante sua ausência, garanta sua vaga em um local adequado bem antes da viagem, já que as buscas por esse serviço crescem nesta época.

  1. Conheça o pet hotel

Confira como são as instalações e quem são os profissionais que atuam no local. Certifique-se de que o estabelecimento possui registro junto ao CRMV-SP e se possui um médico-veterinário como responsável técnico – itens obrigatórios para esse tipo de prestação de serviço.

Se for a primeira vez do bichinho no local ainda é possível levá-lo pro alguns períodos curtos para que conheça e se acostume com o local.

  1. Mantenha a rotina alimentar

Informe sobre os horários e a quantidade de alimento que seu pet está acostumado a comer, para que isso seja mantido.

*Estagiária Maíra Torres, sob supervisão de Guilherme Magnin.

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