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Mundo Pet

Castrar cães e gatos é uma boa ideia?

Além de evitar que mais bichos sejam abandonados, a castração ainda previne a manifestação de doenças

Por Da Redação

05 de julho de 2019, às 15h49

Foto: Pessoas foto criado por freepik - br.freepik.com
Para realizar o procedimento, o responsável deve procurar uma clínica de confiança com veterinários aptos

O tema “castração de cães e gatos” ainda gera muitas dúvidas entre alguns donos, principalmente para aqueles que acreditam que o procedimento é um sofrimento desnecessário se o pet vive em ambiente doméstico e, portanto, tem menos chance de se reproduzir. Diferente do que se acredita, a castração não envolve apenas a questão reprodutiva, mas também tem relação direta com a saúde do animal no que diz respeito à doenças e tumores.

Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place, explica que ao castrar seu bichinho, o dono reduz as chances de transmissão de leishmaniose e leptospirose, e da incidência de parasitas como pulgas e carrapatos. Além disso a castração também diminui a chance de contrair tumores de mama, infecções de útero, testículo e próstata.

A cirurgia pode ser feita em cães e gatos, machos e fêmeas, independente da raça. A recomendação dos veterinários, para as fêmeas, é de sua realização logo após o primeiro cio, quando o animal já chegou a sua maturidade sexual. Esse período de maturidade é entre os 6 e 8 meses de idade tanto para as fêmeas quanto para os machos.

Para realizar o procedimento, o responsável deve procurar uma clínica de confiança com veterinários aptos. É importante reparar nas condições de higiene e nos exames de check-up pré-cirúrgico que serão pedidos. Jorge Morais explica que os testes servem para verificar a segurança da cirurgia do animal, e que devem ser cobrados no mínimo exame de sangue e eletrocardiograma.

Já no pós operatório, os donos devem tomar alguns cuidados específicos, ainda segundo o veterinário. É recomendado o uso de roupas cirúrgicas ou colar elizabetano, para evitar que o bichinho tenha acesso aos local dos pontos. Também é indicado seguir cuidadosamente os horários e doses das medicações, que devem evitar dores, inflamações e complicações na cirurgia.

Maíra Torres, estagiária, sob supervisão de João Colosalle

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