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Testamos

Nova geração do Corolla conta com sistema híbrido flex

Na última terça-feira, o LIBERAL testou a versão top de linha, a Altis Hybrid Premium, na cor branca, e pôde conferir como a tecnologia funciona

Por Rodrigo Alonso

21 de setembro de 2019, às 15h27

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal
Corolla adota a arquitetura TNGA da marca, que promete veículos mais seguros e agradáveis

Lançado pela Toyota neste mês, o novo Corolla se destaca pela economia de combustível. Duas versões contam com sistema híbrido, que, apesar do motor 1.8 l, faz o carro andar 16,3 km/l na cidade, com gasolina, segundo a montadora.

Na última terça-feira, o LIBERAL testou a versão top de linha, a Altis Hybrid Premium, na cor branca, e pôde conferir como a tecnologia funciona. A experiência foi proporcionada pela concessionária Maggi, de Americana.

O sistema híbrido é composto por um motor elétrico e outro a combustão. Na cidade, onde não se exige velocidade, o automóvel opera apenas com o motor elétrico. “É isso que traz mais economia”, explica Felipe Afonso Duni, entregador técnico da loja.

Na estrada, usa-se também o motor a combustão. O veículo, então, tem um gasto maior em rodovias. O consumo passa a ser de 14,5 km/l, com gasolina. Com etanol, faz 10,9 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada.

O Corolla surgiu como o primeiro automóvel híbrido flex do mundo. De acordo com a Toyota, ao mesmo tempo que gera economia de combustível, o modelo ajuda a preservar o meio ambiente, devido à utilização do motor elétrico.

A tela multimídia mostra do modelo todo o funcionamento do sistema híbrido, inclusive a carga da bateria que sustenta o motor elétrico. O carregamento ocorre quando o automóvel está em movimento.

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal
Nova versão, porém, começou a atrair motoristas mais novos

Apesar de toda a economia, o Corolla não abre mão do arranque. O câmbio possui dez marchas, com uso de engrenagem na primeira marcha. As outras nove são simuladas. “Essa primeira de engrenagem sobe mais rápido. Você consegue ter uma resposta mais rápida”, diz Duni.

A aceleração também pode ser administrada pelo controle de velocidade. O dispositivo permite ao condutor estabelecer uma velocidade máxima, que não pode ser ultrapassada mesmo que o motorista pise até o fim no acelerador.

Essa velocidade só poderá ser superada caso o usuário dê mais um toque no acelerador. “Às vezes, a pessoa entra na pista e não quer passar de 100 km/h. Você liga o limitador, coloca 100 km/h e acelera. Pode acelerar, que ele não vai passar de 100 km/h”, exemplifica.

PERFIL. Segundo Duni, o Corolla antigo conquistava, normalmente, pessoas de 45 a 55 anos. A nova versão, porém, começou a atrair motoristas mais novos, a partir dos 35 anos, por causa de seu design. “O carro, aparentemente, ficou mais baixo, para atrair uma classe mais jovem”, completa o técnico.

Além das versões híbridas, o novo Corolla também desfruta de outras três versões com motor 2.0, que atingem potência de até 177 cavalos e torque máximo de 21,4 kgf.m.

Sedã consegue aliar sofisticação e praticidade

Foto: Marcelo Rocha - O Liberal
O sistema híbrido é composto por um motor elétrico e outro a combustão

O primeiro contato com o novo Corolla, no meu caso, gerou certa confusão. Ao ligá-lo, não se ouve nada, nem o ronco do motor. Fica a impressão de que o carro, na verdade, não ligou. Mas, logo, o usuário se acostuma com o silêncio e tira essa dúvida da cabeça.

Na primeira acelerada, o ronco já aparece, mas a tranquilidade continua. O conforto do banco, o espaço interno e a beleza do acabamento colaboram para esse bem-estar.

Rapidamente, me ambientei ao veículo. Um dos motivos dessa adaptação quase imediata é estabilidade que ele oferece. O Corolla também responde com precisão aos arranques, outra característica que traz confiança ao motorista.

Com o carro em movimento, percebe-se, exatamente, como o sistema híbrido funciona. Não digo isso por causa das informações mostradas pela tela multimídia, mas, sim, devido à reação do motor.

Quando se utiliza apenas o motor elétrico, não existe barulho, tampouco vibração. A situação muda no momento que o motor a combustão entra em funcionamento.

O novo Corolla, em suma, consegue aliar sofisticação e praticidade. Mesmo com tanta tecnologia, não há complicações. O motorista tem tudo ao alcance, inclusive informações sobre como o carro opera, sem dificuldade alguma.

Ficha técnica: Corolla Altis FFV

  • Motor: 2.0, 16 válvulas
  • Potência máxima: 177 cv a 6.600 rpm
  • Torque máximo: 21,4 kgf.m a 4.400 rpm
  • Transmissão: automática de dez velocidades
  • Direção: eletroassistida progressiva
  • Pneus: 225/45 cm, aro 17
  • Porta-malas: 470 litros

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