Recentemente, a Toyota revelou a 12ª geração de seu sedã médio, o Corolla. No Brasil, a marca apresenta a versão nacional em setembro e a intenção de se diferenciar bastante dos modelos anteriores.

Algo que até impressiona, já que o três-volumes perde a tradicional sobriedade para adotar uma aparência moderna e com tecnologias inéditas em seu currículo. Seria uma forma de contradizer a lógica que aponta o Corolla como um carro para quem não gosta de automóvel e quer apenas abastecer e andar sem se aborrecer.

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As mudanças na nova geração começam pela motorização, com opção de um trem de força híbrido flex. No campo técnico, a construção utiliza a plataforma TNGA, já utilizada pelo hatch Prius e que oferece suspensão independente nas quatro rodas.

No México, país onde o modelo foi avaliado, há três opções de motorização. O primeiro é um 1.8 litro de 140 cv com 17,4 kgfm de torque. Há também um 2.0 litros, também aspirado, mais potente que o usado atualmente no Brasil, com 168 cv e 20,5 kgfm de torque.

Foto: Divulgação

O conjunto que gera mais curiosidade, no entanto, é o híbrido. Ele traz um motor térmico de 1.8 litro, que fornece 96 cv de potência, e outro elétrico, de 96 kW, com ímãs permanentes alimentados por baterias que geram aproximadamente o equivalente a 25 cv extras.

O conjunto fornece uma potência total de 121 cv em uma faixa de 5.200 rpm. Ele é acoplado a uma transmissão CVT e a tração é dianteira. É a mesma mecânica presente no Prius, com uma diferença: no Brasil, o carro poderá ser abastecido tanto com álcool quanto com etanol, o que pode alterar potência e torque.

Foto: Divulgação

SISTEMA

Em termos de equipamentos, destaca-se um sistema multimídia que no México só é compatível, pelo menos por enquanto, com o Apple Carplay. A gama de rodas do carro da montadora japonesa varia de 15 a 17 polegadas, feitas de aço ou de alumínio. As dimensões são 4,64 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,43 m de altura e entre-eixos de 2,70 m.