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Casa

Limpeza física das piscinas e o tratamento químico correto

Volume de água, tipo de revestimento, periodicidade de tratamento e a finalidade para a qual a piscina existe são fatores determinantes para o tratamento

Por Isabella Holouka

16 de maio de 2021, às 08h05 • Última atualização em 17 de maio de 2021, às 09h46

A manutenção de piscinas em jardins depende de limpezas físicas pelo menos duas vezes na semana, segundo Samuel Lucas, um dos proprietários da Cooperativa da Piscina, que tem 20 anos de experiência em Americana.

“Quanto mais matéria orgânica cair na piscina – ou seja, folhas, galhos, insetos, pelos de cachorro – mais prejudicial para ela. Os produtos, ao invés de matar vírus, bactérias, protozoários, vão lutar para eliminar a matéria
orgânica”, explica.

A manutenção de piscinas em jardins depende de limpezas físicas pelo menos duas vezes na semana – Foto: H2O Piscinas / Divulgação

O protocolo deve ser o seguinte: primeiro fazer um tratamento físico retirando sujeiras da superfície da água e aspirando o fundo; depois limpeza da borda, seguida do tratamento químico de rotina.

Ele ressalta que o skimmer, popularmente conhecido como coadeira, que atua na aspiração da superfície da piscina, também ajuda na limpeza de matéria orgânica.

As capas não costumam ser recomendadas com a ideia de evitar a sujeira, até porque prejudicam a estética da piscina e podem ser difíceis de retirar (causando o retrabalho). Contudo, na hora de cortar a grama ao redor da área da piscina, se houver, o uso de uma capa flutuante pode ajudar. Neste caso, Samuel indica a capa térmica com bolhas, que também é leve e fácil de ser colocada e retirada.

Tratamento químico

Tanto o ambiente da piscina quanto os seus utilizadores são responsáveis pela presença de agentes contaminantes na água. De uma maneira geral, volume de água, tipo de revestimento, periodicidade de tratamento e a finalidade para a qual a piscina existe são fatores determinantes para o tratamento químico correto.

“Existem piscinas que são privativas, piscinas coletivas, piscinas bem frequentadas ou pouco frequentadas, e temos também o ambiente ao redor”, lembra Adriano Freire, profissional e especialista no cuidado de piscinas há 23 anos, da H2O Piscinas, de Americana.

Ele explica que as testagens ditam os produtos que precisam ser adicionados às piscinas e em quais quantidades. Sem um diagnóstico, que começa com uma análise de pH e cloro, e segue com a medição da alcalinidade total, da dureza cálcica, e outras análises, aumentam as chances de erro, com o uso equivocado de produtos químicos na água.

Em uma piscina residencial, ele recomenda que o proprietário, com o mínimo de conhecimento sobre a piscina, faça ao menos três vezes por semana uma testagem da água, analisando inicialmente pH e cloro.

A medição da alcalinidade total, que quando corrigida evita que o pH oscile, pode ser feita quinzenalmente. Já a dureza cálcica, que é a quantidade de sais, cálcio e magnésio na piscina, deve ser analisada pelo menos uma vez ao mês.

Todas as análises podem ser feitas com produtos próprios para isso, facilmente encontrados em comércios especializados. O ideal é ter um método para registrar as análises, criando um histórico que permita o conhecimento da própria piscina particular.

“Com um registro linear de resultados, você consegue conhecer melhor a sua piscina, e pode até espaçar um pouco essas análises”, orienta Adriano.

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