A paixão da moradora de Americana de 83 anos, Lásara Giorgetti Wonrath, pelas orquídeas começou há mais ou menos três décadas, quando a costureira e comerciante ganhou uma muda de uma prima.

“Ela estava com um vaso misto, tinha duas flores abertas, e disse ‘mesmo com flor, eu vou tirar uma muda para você’. Eu trouxe, plantei e demorou três anos para florir pela primeira vez. Mas neste tempo, como eu gostei da ideia, eu já fui arrumando outras mudas, comprando e ganhando. No final destes três anos eu já tinha aproximadamente 90 vasos”, lembra Lásara, que conta ter sido incentivada pelas amigas no novo hobbie.

Hoje ela tem um orquidário com mais de 500 orquídeas em 48 metros quadrados em sua casa, que atualmente cuida com a ajuda de um funcionário. Também é uma das integrantes mais antigas do CAO (Círculo Americanense de Orquidófilos).

Na opinião de dona Lásara, o costume de presentear com orquídeas está baseado no fato de que as plantas são encantadoras e consideradas difíceis de cuidar, apesar de também representarem uma terapia para quem deseja cultivá-las ou colecioná-las.

“Em um aniversário, ao invés de levar um presente que pode ser que a pessoa não goste, a orquídea é simplesmente maravilhosa, não tem quem não se encante por ela. Eu já fiz muito isso também, presentear com uma planta com as flores abertas, é maravilhoso. Agradável, lindo, encanta os olhos e o coração”, conclui.