Alerta
Pronto-socorro pode ser a porta de entrada de infecções
Transmissão de doenças é mais fácil em ambiente fechados e com acúmulo de pessoas, onde vírus e bactérias conseguem passa de uma pessoa para outra
Por Da Redação
19 de julho de 2019, às 15h49
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Mudanças bruscas no clima e temperaturas mais baixas levam a um aumento considerável de doenças respiratórias alérgicas (como rinite e asma) e infecciosas (como resfriado, gripe e pneumonia).
O médico de família Nulvio Lermen Junior alerta que as transmissões dessas doenças respiratórias se tornam mais fáceis em ambientes fechados, com acúmulo de pessoas, onde os vírus e as bactérias conseguem, através das gotículas de espirro e tosse, passar de uma pessoa a outra. Curiosamente, é o caso das emergências hospitalares.
“Buscar uma emergência estando apenas com coriza, resfriado ou rinite alérgica pode ser uma porta de entrada para outras infecções. A indicação clínica é levar a criança ao hospital quando há febre persistente, desconforto respiratório acompanhado por cansaço e em caso de mudanças repentinas no comportamento, quando o bebê está mais quieto que o habitual ou extremamente irritado, o que pode ser em decorrência da dificuldade para respirar”, instrui o médico.
Ele explica também que o resfriado é um quadro mais brando, precedido por uma febre que não é persistente, e o estado geral da criança costuma permanecer bom. Nesses casos, indica-se observar a criança e, se necessário, procurar o médico que já faz o seu acompanhamento.
Já nos quadros de bronquiolite, o neném não consegue expelir a secreção e possui muita dificuldade para respirar. Há aparente piora do cansaço e a pele embaixo das unhas ou nas mucosas pode apresentar coloração azul-arroxeada (sintoma conhecido como cianose). Caso identificado algum desses sintomas, é recomendável procurar um serviço de emergência.