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Bem-Estar

Importância da vacina em cada fase da vida

Cada uma delas tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que em alguns casos podem até levar à morte

Por Da Redação

07 de junho de 2019, às 08h43

Além das campanhas nacionais de vacinação no País, como a da gripe atualmente, e a da febre amarela, no ano passado, é importante manter outras imunizações em dia.

Cada fase da vida requer vários cuidados específicos, e as vacinas fazem parte do cuidado com a saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura mundial de vacinação fosse melhorada.

Foto: Adobe Stock
Diferente do que muitos pensam, não são apenas as crianças e idosos que precisam se vacinar

Diferente do que muitos pensam, não são apenas as crianças e idosos que precisam se vacinar. “Ela pode e deve estar presente durante todas as fases da vida, da primeira infância à senilidade, e isso inclui os adultos”, diz a médica ocupacional Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur, divisão de vacinas da farmacêutica Sanofi. Cada fase da vacinação tem sua relevância para manter a proteção contra doenças que prejudicam a qualidade de vida dos indivíduos e podem até levar à morte.

Recém-nascidos. Ao nascerem, os bebês ficam expostos a centenas de vírus e bactérias e o sistema imunológico deles ainda é imaturo e frágil, o que os deixa mais suscetíveis a doenças e infecções. Hepatite B, influenza e poliomielite são algumas enfermidades graves que impactam a saúde dos recém-nascidos e que podem ser prevenidas com vacinação. “Em 1980, o Brasil tinha uma incidência de um caso de poliomielite a cada cem mil indivíduos quando houve o primeiro dia nacional de vacinação contra a doença. No ano seguinte, em 1981, a incidência passou a 0,1 caso em cem mil pessoas, uma queda extremamente significativa que mostra a eficiência da iniciativa”, conta Sheila.

FASES DA VIDA
Confira a importância da vacinação durante todas as fases da vida doenças que podem ser evitadas com uma simples picadinha:

Infância. Nesta fase, é importante que crianças de até dez anos de idade recebam o primeiro grupo de vacinas e as doses de reforço para evitar o aparecimento de doenças. Devido à maior exposição na escola, onde acontece o contato com um número maior de pessoas, e com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, as crianças podem estar mais propensas a contrair infecções e enfermidades. Difteria, coqueluche, tétano e influenza são algumas das doenças que podem ser evitadas se as crianças forem vacinadas de acordo com o calendário vacinal.

Adolescentes. Os adolescentes são o grupo com maior chance de ser afetado pelo vírus meningococo, que provoca a meningite meningocócica. A doença pode causar sequelas como perda de visão, audição e de membros e ser fatal. O reforço da vacina ocorre, inclusive, entre os 11 e 14 anos e pode reduzir o risco de transmissão da doença para outras pessoas não protegidas. É também nessa idade que pode ser administrada a vacina contra o HPV, vírus que pode causar câncer de colo do útero nas mulheres adultas.

Adultos. Algumas vacinas tendem a perder a eficácia ao longo do tempo e exigem uma dose de reforço para continuar protegendo o indivíduo. Protegidos, os adultos podem evitar a transmissão de doenças. Outro ponto é que infecções tendem a piorar o quadro clínico de doenças crônicas. “e um paciente com doença crônica, como doença cardiovascular ou diabete, é infectado com alguma doença que pode ser prevenida por vacina, ele pode ter seu quadro inicial agravado e uma descompensação maior na saúde. Gestantes também devem ficar atentas, uma vez que também são mais suscetíveis a complicações por terem um sistema imunológico mais deficiente. Vacinas contra gripe, hepatite B e tétano são indicadas na fase adulta, dependendo da condição da pessoa.

Idosos. As doenças podem causar mais complicações e até serem letais em idosos, que possuem um organismo mais suscetível e debilitado do que as outras faixas etárias. Considerados parte do grupo prioritário em campanhas nacionais de vacinação, os idosos são, por exemplo, as principais vítimas da influenza. Além disso, a vacinação desse grupo é estratégica para a saúde pública, porque permite aumentar a qualidade de vida dessa população.

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