18 de abril de 2024 Atualizado 20:05

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Saúde

Depressão e estresse elevam risco de doença cardíaca em até 30%

Cardiologista pondera que o emocional pode funcionar como gatilho ou desencadear hábitos que prejudicam a saúde

Por Agência Estado

23 de junho de 2019, às 10h39 • Última atualização em 23 de junho de 2019, às 17h44

Cardiologista e coordenador do Programa de Enfarte Agudo do Miocárdio do Hospital do Coração (HCor), Leopoldo Piegas afirma que a influência de questões emocionais no aparecimento de doenças cardiovasculares já é um consenso na área. “As pessoas mais tranquilas, sossegadas e, aí vai a questão da religiosidade, têm uma tendência menor de ter esse tipo de doença”, afirma.

O cardiologista pondera que o emocional pode funcionar como gatilho ou desencadear hábitos que prejudicam a saúde. “A pessoa (nessas condições) pode fazer menos exercício ou se alimentar mal”, diz.

Foto: Divulgação
Questões emocionais são determinantes para problemas no coração, segundo especialista

Segundo José Luís Aziz, diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, estudos já comprovam que estresse e depressão podem elevar de 20% a 30% as chances de doença cardíaca. “Pessoas que perdoam têm menos chance de ter enfarte e, quando têm, é mais leve.”

Hormônios

Professor da pós-graduação do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Álvaro Avezum afirma que o quadro de mágoa faz com que hormônios, como a adrenalina, sejam liberados de forma inadequada, afetando o organismo. “Isso pode aumentar a pressão arterial, produzir arritmias cardíacas, trombose”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade