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Bem-Estar

Confira nutrição especial para cabelos

A queda de cabelo é algo muito sério, e não é exclusividade dos homens; transplante capilar pode melhorar o aspecto estético

Por Agência Estado

21 de agosto de 2019, às 16h59

Foto: Adobe Stock
Mais de 100 fios de cabelo por dia, aconselhável procurar um profissional

Que mulher nunca se viu incomodada com aquela unha quebrada ou com a excessiva queda de cabelos? Sim, a calvície não é exclusividade masculina. “A queda de cabelos é algo muito sério e, por vezes, as mulheres não dão a devida atenção para o problema e só procuram um especialista quando a queda já está bastante acentuada e a calvície já instalada. É normal caírem até 100 fios de cabelo por dia, acima disso, é aconselhável procurar um dermatologista para que possa ser traçado um diagnóstico e o tratamento adequado”, comenta a dermatologista Simone Neri.

Existem alguns tipos de queda de cabelos, mas os mais frequentes são a alopécia androgenética e o eflúvio telógeno. Mais conhecida como calvície, a alopécia androgenética é uma doença genética que apresenta queda acentuada de fios na parte superior e na coroa da cabeça. Muito comum entre homens, pode ser potencializada nas mulheres por fatores como, por exemplo, a menopausa.

Já o eflúvio telógeno pode ser causado por alterações metabólicas decorrentes de doenças crônicas como diabetes, hipotireoidismo e outras, assim como no pós-parto, ou com o uso prolongado de medicamentos, déficit de vitaminas, alimentação inadequada ou por estresse emocional. Ambos os processos podem ser diagnosticados por meio do tricograma digital, exame que avalia a quantidade de fios em determinada área do couro cabeludo.

TRATAMENTO. O eflúvio telógeno tem uma duração pré-determinada de dois a quatro meses, caso não haja outra doença associada. “O uso de polivitamínicos pode ser útil e existem ótimas opções no mercado, como o óleo de borragem, que atua diretamente no folículo piloso melhorando os níveis de ácido gama linoleico e melhorando o processo inflamatório local”, afirma Simone.

Já a calvície deve ser tratada com estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e com bloqueadores hormonais. “O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e finasterida podem ser usados”, afirma a dermatologista.

Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético. “É sempre muito importante seguir as orientações do dermatologista que vai traçar um tratamento específico para cada paciente. Além disso, investir em uma alimentação balanceada, rica em proteínas, e realizar a higiene adequada do couro cabeludo, contribuem muito para o sucesso do tratamento”, explica Simone.

Assim como os cabelos, como ficam as unhas?

Foto: Adobe Stock
Caso verifique manchas, ondulações ou quebras frequentes, procure por um dermatologista

As unhas são formadas por queratina e sua principal função é a proteção das extremidades dos dedos. Além disso, carregam sinais importantes de algumas doenças. Alterações repentinas podem ser sinais de alerta de doenças como anemia, distúrbios de tireoide, rins, fígado, etc.

Assim como os cabelos, as unhas precisam de nutrição. “Invista em suplementação oral com biotina, vitamina E, cistina, cisteína, zinco e colágeno hidrolisado. Use sempre luvas para realizar serviços domésticos ou manusear produtos químicos e, caso verifique manchas, ondulações ou quebras frequentes, procure um dermatologista”, destaca a dermatologista Simone Neri.

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