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Distúrbio

Apneia do sono: o que é, sintomas e principais tipos

Distúrbio acontece devido à obstrução das vias respiratórias

Por Da Redação

09 de setembro de 2019, às 09h34

A apneia do sono é um distúrbio que causa a parada momentânea da respiração ou uma respiração muito superficial durante o sono, resultando em roncos e num descanso pouco relaxante que não permite recuperar as energias. Assim, além de sonolência durante o dia, esta doença provoca sintomas como dificuldade de concentração, dor de cabeça, irritabilidade e até impotência.

A apneia do sono acontece devido à obstrução das vias respiratórias em função da desregulação dos músculos da faringe. Além disto, existem hábitos de vida que aumentam o risco de desenvolver uma apneia obstrutiva do sono, como o excesso de peso, consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo e uso de remédios para dormir.

Foto: Divulgação
A apneia do sono é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a pessoa para de respirar, por alguns segundos, diversas vezes durante a noite

Esse distúrbio do sono deve ser tratado por meio da melhora dos hábitos de vida e do uso de uma máscara de oxigênio que empurra o ar para as vias aéreas e facilita a respiração.

Esta doença acontece devido a um estreitamento nas vias respiratórias, na região do nariz e garganta, que acontece, principalmente, por uma desregulação na atividade dos músculos da região da garganta chamada faringe, que pode estar excessivamente relaxada ou estreitada durante a respiração.

O tratamento é feito pelo médico pneumologista, que poderá indicar um aparelho chamado CPAP ou, em alguns casos, cirurgia.

Ela é mais comum em pessoas acima dos 50 anos de idade, e a quantidade e intensidade dos sintomas varia de acordo com a gravidade da apneia, que é influenciada por fatores como excesso de peso e anatomia das vias respiratórias da pessoa, por exemplo.

Diagnóstico

O diagnóstico definitivo da síndrome da apneia do sono é feito com a polissonografia, que é um exame que analisa a qualidade do sono, medindo as ondas cerebrais, os movimentos dos músculos da respiração, a quantidade de ar que entra e sai durante a respiração, além da quantidade de oxigênio no sangue. Este exame serve para identificar tanto a apneia como outras doenças que interferem no sono. Saiba mais sobre como é feita a polissonografia.

Além disto, o médico irá fazer uma avaliação da história clínica e exame físico dos pulmões, face, garganta e pescoço da pessoa, o que também poderá ajudar a diferenciar entre os tipos de apneia.

Fonte: Arthur Frazão, clínico geral

www.tuasaude.com

COMO IDENTIFICAR
Para identificar a apneia obstrutiva do sono, deve-se notar a presença dos seguintes sintomas:

  • Roncar durante o sono;
  • Acordar várias vezes à noite, mesmo que por poucos segundos e de forma imperceptível;
  • Paradas da respiração ou sufocamento durante o sono;
  • Excesso de sono e cansaço durante o dia;
  • Acordar para urinar ou perder urina durante o sono;
  • Dor de cabeça pela manhã;
  • Diminuir o rendimento nos estudos ou trabalho;
  • Alterações da concentração e da memória;
  • Desenvolver irritabilidade e depressão;
  • Impotência sexual.

3 tipos principais de apneia do sono

Apneia obstrutiva do sono: acontece na maioria dos casos, devido à obstrução das vias aéreas, causadas pelo relaxamento dos músculos da respiração, estreitamento e alterações da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula.

Apneia central do sono: acontece, geralmente, após alguma doença que causa lesão cerebral e altera a sua capacidade de regular o esforço respiratório durante o sono, como em casos de tumor cerebral, pós-AVC ou doenças degenerativas do cérebro, por exemplo;

Apneia mista: é provocada pela presença tanto de apneia obstrutiva como de apneia central, sendo o tipo mais raro.

Também existem casos de apneia temporária, que pode acontecer em pessoas com inflamação das amígdalas, tumor ou pólipos na região, por exemplo, que podem dificultar a passagem do ar durante a respiração.

Alternativas para tratar a apneia

CPAP: é um aparelho, semelhante a uma máscara de oxigênio, que empurra o ar para as vias aéreas e facilita a respiração e melhora a qualidade do sono. É o principal tratamento para a apneia do sono.

Cirurgia: é feita nos pacientes que não melhoram com uso de CPAP, que pode ser uma forma de cura da apneia, com a correção do estreitamento ou obstrução do ar nas vias respiratórias, correção de deformidades na mandíbula ou a colocação de implantes.

Correção de hábitos de vida: é importante deixar hábitos que podem estar piorando ou desencadeando uma apneia do sono, como fumar ou ingerir substâncias que causam sedação, além de ser muito importante perder peso.

Os sinais de melhora podem demorar algumas semanas para serem notados, mas já se pode perceber a diminuição do cansaço ao longo do dia devido ao sono mais restaurador.

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