18 de abril de 2024 Atualizado 17:59

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Nat Geo

‘Desafio Impossível’ mostra como a ciência pode estar no dia a dia

Série do National Geographic terá oito episódios nesta primeira temporada, que estreia nesta quarta-feira

Por Agência Estado

30 de julho de 2019, às 07h35 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 12h14

Três engenheiros, um youtuber e um cenário apocalíptico, num primeiro momento, parecem não ter nada em comum. No entanto, essa sensação inicial é modificada com a série Desafio Impossível, que estreia no National Geographic nesta quarta-feira. A produção, que é brasileira, coloca o youtuber Gusta como o apresentador de enigmas para um trio de jovens engenheiros. Eles, por sua vez, precisam usar a criatividade e conhecimentos da profissão para construir meios de sair de lugares ermos. E tudo isso apenas com sucatas e materiais de ferro-velho.

Foto: Nat Geo Brasil
Desafio Impossível

O divertido da série, que terá oito episódios nesta primeira temporada, é notar como ciência, robótica e os básicos conhecimentos de mecânica vão além do senso comum da profissão de engenheiro. Afinal, a produção simula uma sensação de vida ou morte, como nos jogos de escape room, e exige que os jovens engenheiros fujam de ambientes inóspitos em 48 horas. Lembra um pouco o reality show No Limite, exibido na TV Globo nos anos 2000, mas sem as intrigas naturais do formato. Aqui, o objetivo final é aproximar público das soluções de engenharia.

“Nós desenvolvemos essa série ao longo de dois anos. O objetivo é mostrar como a ciência e a engenharia podem ser divertidas e do interesse dos jovens”, diz Fernando Semenzato, líder de produção do National Geographic na The Walt Disney Company para a América Latina, ao jornal O Estado de S. Paulo. Para deixar isso ainda mais claro, chamaram o youtuber Gusta pra ser o rosto conhecido do grande público – ele é o dono do canal Nomegusta, com mais de 220 milhões de visualizações. Isso sem falar do trio de engenheiros, jovens e apaixonados por inovação.

Por fim, para deixar tudo ainda mais real para os participantes, a produção selecionou ambientes inóspitos que de fato existem no Brasil. No primeiro episódio, por exemplo, os engenheiros são colocados num pedaço de floresta e, no caminho, encontram apenas uma cabana abandonada e um lago natural. A partir daí, precisarão se virar ao longo desses dois dias para atravessar as barreiras naturais, encontrar os objetos inseridos pela produção no ambiente e, ao final, construir um meio de falar com pessoas que possam resgatá-los em segurança.

“Eram ambientes difíceis, desafiadores. Um dos locais estava tão quente que a areia dali chegou a marcar mais de 60 graus”, diz Gusta Stockler, youtuber que faz sua estreia como apresentador. Mas comemora: “Felizmente, fiquei a maior parte do tempo no ar-condicionado do estúdio”.

Ao contrário do apresentador, os três engenheiros ainda não são celebridades dentre o público mais jovem. O trio veio a partir de uma extensa pesquisa da produção do programa em faculdades de engenharia para, assim, se aproximar da realidade que é vista nos cursos da área. O que os une, porém, é o entusiasmo em construir bugigangas ou lidar com ferramentas. Guilherme Ikeda, um dos participantes, levou machadinhas numa case de violino no dia das entrevistas, para mostrar a ideia de armazenamento que teve com esses objetos.

“Nós somos três moleques”, disse a participante Gabriella Brant, que exerce o papel de líder do grupo. Além dela e de Ikeda, o mexicano Carlos Fabila compõe o trio de engenheiros. “A gente, em vários momentos, pensou que iria dar tudo errado, por conta do tempo ou por ideias que não davam certo. Trabalhamos em empresas, não estamos acostumados a ambientes assim. O medo era fracassar na TV. Bem na estreia! Mas acho que, no final, deu tudo certo”, acrescenta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicidade