18 de abril de 2024 Atualizado 19:58

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Turismo

Consórcio para viajar? Entenda como funciona essa modalidade

Acompanhando a tendência de serviços de turismo oferecidos por empresas de fora desse segmento, também resolveram atrair viajantes

Por Agência Estado

12 de novembro de 2020, às 08h11

Você vai pedir para viagem? O delivery, que deu a tônica da pandemia, ganhou sentido literal. Acompanhando a tendência de serviços de turismo oferecidos por empresas de fora desse segmento, consórcios também resolveram atrair viajantes.

Em um dos setores mais afetados no mundo com a Covid-19 – no Brasil, a retomada do turismo doméstico é prevista para 2021 e das viagens internacionais apenas para 2022 -, essas empresas veem oportunidade de negócio com a demanda reprimida.

Os consórcios de viagem possibilitam que os clientes se programem para viajar quando se sentirem seguros e pagando valores acessíveis – Foto:

O consórcio começou a ser divulgado depois da pandemia como uma alternativa para planejamento de viagens. O Consórcio Magalu, que vende planos de serviço desde 2009, lançou uma área no site dedicada a viagens em 5 de outubro.

A iniciativa Viaja Brasil Consórcios, parceria da administradora Embracon e da Voetur Operadora, foi lançada no fim de setembro. O Viaja Brasil Consórcios possibilita que os clientes se programem para viajar quando se sentirem seguros, pagando valores acessíveis, sem cobrança de juros, com planos de até 48 meses. O perfil do Viaja Brasil no Instagram investe nos agentes de viagens como parceiros de vendas, embora o consorciado sempre terá a liberdade de utilizar sua carta contemplada onde e como achar mais interessante.

PLATAFORMAS

Novos produtos de viagem vêm aparecendo também entre aplicativos de fora do setor. O banco digital Inter acaba de anunciar a venda de passagens aéreas entre investimentos financeiros e seguros de vida, seus clássicos produtos. No Rappi Travel, os viajantes podem garantir passagens de avião ou ônibus, além de aluguel de veículo pela Unidas e hospedagem em 30 parceiros, caso de sites de reserva como Expedia e redes hoteleiras como Atlantica, Bourbon, GJP e Wyndham. Bilhete aéreo é o produto mais vendido, seguido de hotel e ônibus.

O que é um consórcio?

Na definição da Abrac, é “a modalidade de compra baseada na união de pessoas – físicas ou jurídicas – em grupos, com a finalidade de formar poupança para a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços”. Quem cria esses grupos é uma empresa administradora de consórcios, autorizada e fiscalizada pelo Banco Central. A categoria de plano que pode ser usado para viajar se chama consórcio de serviços.

Como se recebe a viagem?

Consórcios realizam assembleias para contemplar os ganhadores de cada mês por meio de sorteio de vencedor e também análise de lances de quem queira antecipar seu prêmio. O sorteio define apenas a ordem em que os prêmios serão distribuídos porque todos os participantes vão receber até a data limite definida como fim do plano do consórcio.

Como funciona o lance?

O participante oferece o pagamento antecipado de prestações. A administradora analisa a quantidade de caixa disponível no grupo e decide se é possível antecipar prêmio para lances, priorizando quem ofereceu pagar o maior número de parcelas.

O que é uma carta de crédito?

É o nome dado a um documento emitido pela administradora do consórcio para que o participante contemplado possa ir a uma empresa para solicitar seu prêmio. No caso de viagem, pode escolher um pacote ou serviço em uma agência e usar a carta de crédito para pagar por ele. Carta de crédito na mão significa pagamento à vista, situação que permite negociação e obtenção de descontos”, afirma Roberto Rossi, presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

Quanto custa o consórcio?

No Viaja Brasil, um plano de 18 meses para carta de R$ 14 mil tem parcelas mensais estimadas em R$ 926,37. O plano mais em conta do Magalu é o de R$ 9 mil, com pagamento em até 60 meses, de parcelas de R$ 181,81.

O consumidor deve sempre perguntar quanto paga de taxa de administração e de fundo de reserva.

Publicidade