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DICAS

Tudo o que você precisa saber antes de levar seu animal a um local ‘pet friendly’

Socialização é um aspecto essencial para a adaptação dos pets em ambientes compartilhados

Por Ana Carolina Leal

01 de setembro de 2024, às 09h51

Dados do Google indicam que a busca por meios de hospedagem e atrações que aceitam animais triplicou. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o Brasil abriga cerca de 167,6 milhões de pets, e o mercado de produtos e serviços para animais movimenta mais de R$ 42 bilhões anualmente.

O Estado de São Paulo se destaca como o principal destino pet friendly do país. A Setur-SP (Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo) lançou recentemente a segunda edição do Guia Estado de São Paulo Destino Pet Friendly, que mapeia 110 meios de hospedagem e 150 atrativos turísticos adaptados para animais de estimação em 60 municípios paulistas.

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Mas o que significa, afinal, um lugar ser pet friendly? Claudia Morais, educadora canina, explica que ambientes pet friendly são projetados para receber animais com segurança e conforto, tanto para os pets quanto para os humanos. Nos parques, é comum que a área destinada aos animais seja cercada com telas ou grades. Já em estabelecimentos comerciais, como restaurantes e lojas, é fundamental que os animais estejam sempre com suas guias.

Dados do Google indicam que a busca por meios de hospedagem e atrações que aceitam animais triplicou – Foto: Adobe Stock

Além disso, Claudia ressalta a importância de que todos os animais estejam com as vacinas em dia e sob supervisão constante. “É responsabilidade do tutor garantir a segurança e a higiene do pet, o que inclui carregar sempre uma guia, focinheira (se necessário), petiscos, água e um kit para coleta de dejetos”, orienta.

Como preparar seu pet

A socialização é um aspecto essencial para a adaptação dos pets em ambientes compartilhados. Claudia recomenda que essa socialização comece o quanto antes, especialmente para filhotes, após a liberação do veterinário.

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“Para cães já crescidos, a constância e a exposição a diferentes estímulos, como pessoas, outros cães e veículos, podem acelerar o processo de adaptação”, explica.

Porém, é importante observar o comportamento do animal. Cães que latem em excesso ou demonstram reatividade precisam de uma adaptação mais cuidadosa.

“Se o animal estiver incomodando outros clientes ou animais, o tutor deve levar o cão para um local mais tranquilo até que ele se acalme”, sugere a educadora. “Usar um tom de voz calmo e oferecer petiscos pode ajudar o animal a entender que está tudo bem.”

Sinais de desconforto

Um dos aspectos mais importantes é saber identificar os sinais de desconforto nos pets. Claudia aponta que, se um cão estiver com a cauda entre as pernas, é provável que esteja com medo.

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Outras indicações de ansiedade ou estresse incluem bocejos frequentes, lamber o focinho ou as patas repetidamente, e pelos do dorso arrepiados. “Nessas situações, é recomendável acalmar o animal, e, se necessário, sair do local e retornar somente quando ele estiver mais relaxado”.

A introdução a um novo ambiente deve ser feita de forma gradual e com cautela. “Permitir que o cão explore o local no seu próprio ritmo, sempre com a guia, e usar petiscos como reforço positivo são práticas que contribuem para uma experiência agradável”, finaliza Claudia.

Para saber quais municípios oferecem meios de hospedagem e atrativos turísticos adaptados para animais, acesse sppratodos.com.br/petfriendly.

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