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Covid-19

Rotina do seu pet em tempos de pandemia

Brinquedos feitos em casa, petiscos congelados e até mesmo deixar o seu cãozinho sob os cuidados de especialistas em um hotel fazenda

Por Da Redação

21 de abril de 2020, às 15h46

Todo dia, ela faz tudo sempre igual… Calça um tênis, pega a guia e o seu cão, saltitante, já sabe: é hora do passeio! Com a recomendação de isolamento social para toda a população, a rotina de muitos tutores mudou, mas como explicar isso ao seu melhor amigo?

“Assim como nós, os cães precisam de atividade física para manter corpo e mente ativos. Quando um animal fica confinado e sem o estímulo necessário, ele pode apresentar distúrbios de comportamento, irritação e até mesmo episódios de agressividade”, aponta o médico veterinário e fundador do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro Júnior.

Foto: Divulgação
Quando um animal fica confinado e sem o estímulo necessário, ele pode apresentar distúrbios de comportamento

Para que essa mudança tenha o menor impacto possível, é preciso investir no enriquecimento ambiental e cuidar para que o seu animal de estimação tenha variados estímulos.

“O enriquecimento ambiental é uma forma de oferecer desafios positivos ao seu cão. As atividades estimulam a inteligência e o ajudam a trabalhar os seus instintos mais primitivos. Quando os animais não eram domesticados, eles precisavam caçar a sua própria comida e isso os mantinha em atividade”, comenta o especialista.

Além de substituir os comportamentos associados às brincadeiras de caça, a interação ajuda a construir um bom relacionamento entre o cão e o tutor. “O ideal é acostumá-lo desde filhote, mas nunca é tarde para começar”, ensina o médico veterinário.

Mas, como fazer isso em casa? Com um pouco de criatividade e imaginação, você pode criar brincadeiras e desafios para o seu animal de estimação se manter ocupado e saudável.

GARRAFA PET COM RAÇÃO

“No mercado existem algumas soluções, como brinquedos que soltam comida, mas você pode improvisar. Coloque um pouco de ração em uma garrafa pet, faça alguns furos e deixe o animal se divertir”, ensina Aldo. A comida aguça o faro do cachorro, que vai fazer de tudo para que os grãos de comida caiam no chão para devorá-lo.

Outra maneira de usar a comida como instrumento de interação é congelando alimentos que eles possam se interessar. Pedaços de frutas e legumes podem ser colocados em potes com água ou caldo de carne, para ficar ainda mais apetitoso. A ideia é que eles passem um tempo lambendo e brincando, até que sejam premiados com o recheio.

OSSOS NATURAIS

Roer é uma das atividades preferidas de algumas raças e, para que ele não queira comer o pé da sua cadeira, vale oferecer ossos naturais. Porém, é importante lembrar que os melhores são os ossos longos, como fêmur ou tíbia. Evite ossos com pontas soltas ou pequenos, como os de frango, que podem perfurar o intestino do cão. Já os ossos de couro cru, que são vendidos em pet shops, podem desintegrar e provocar vômitos.

Cães pegam coronavírus?

Segundo os estudos mais recentes, não há comprovações de que os cães e gatos possam ser infectados com o vírus e muito menos de que são transmissores. “Logo, a convivência com outros cães é saudável e pode ser estimulada, desde que não coloque em risco a saúde dos tutores e familiares”, aponta o fundador do Clube de Cãompo.

A rotina de passear com os cães ainda faz parte da vida de muitos tutores, mas para evitar que o vírus entre em casa após esse momento de lazer, são essenciais medidas de prevenção.

É recomendado realizar a higienização das patas do pet sempre que saírem de casa, além da limpeza de todos os materiais que estiveram no passeio, como coleira, brinquedos e até mesmo as roupas do tutor, que devem ser retiradas assim que entrarem na residência.

Essas ações são trabalhosas, mas ajudam na prevenção da contaminação dos familiares. Lembrando que as patas dos animais devem ser limpas com produtos próprios ou com água e sabonete.

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