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Outubro Rosa conscientiza sobre a prevenção do câncer também nos animais

Câncer de mama é o mais frequente nos cães e gatos e tem os riscos diminuídos com alguns cuidados

Por Redação

09 de outubro de 2020, às 07h52

Porque o Outubro Rosa é a maior campanha na prevenção do câncer em animais? Segundo a médica veterinária Marcela Custódio Scherr, mestre em genética do câncer e doutoranda em imunoterapia em pequenos animais pela Unicamp, diretora clínica do Centro de Oncologia Veterinária Vitae, a resposta é porque trata-se do câncer e mais frequente nos cães e gatos.

Embora a mama aparente ser um único local de origem, a glândula é composta principalmente por vasos sanguíneos, músculo, pele, gordura, canais que conduzem o leite e glândula propriamente dita, e cada um desses tecidos podem dar origem ao câncer.

Os numerosos componentes da glândula mamária podem originar pelo menos oito tipos de câncer.

Os componentes da glândula mamária dos animais podem originar pelo menos oito tipos de câncer – Foto: Imagem de gwons por Pixabay

Ainda assim cada tipo de tumor pode variar em grau de malignidade (agressividade), podendo ainda mudar com o passar do tempo, se tornando mais agressivo.

Outros fatores podem ainda influenciar no comportamento do tumor. Determinadas raças como poodle e pastor alemão apresentam tumores mais agressivos que outras. Alguns são tumores menos agressivos que demoram anos para se agravar, em contrapartida outros podem evoluir para o óbito em semanas.

É possível prevenir sem aumentar o risco para outros tumores. Para isso, a especialista recomenda a castração precoce (não pediátrica, mas precoce), não usar contraceptivo, evitar que o animal fique obeso e incentivar a prática de atividade física regularmente.

“O diagnóstico precoce ainda é o nosso maior aliado no sucesso do tratamento. Por isso, o tutor deve adquirir o hábito de examinar a cadeia mamaria do seu animalzinho. Há muitos anos a cirurgia sem planejamento deixou de ser o tratamento único. Tão importante quanto operar é saber o momento mais oportuno de intervir e avaliar a real necessidade da combinação de outras modalidades de tratamento”, afirma a especialista.

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