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Pet

O tratamento do câncer em pets e a qualidade de vida

Por Isabella Holouka / Natália Velosa

03 de maio de 2021, às 07h33 • Última atualização em 03 de maio de 2021, às 07h34

Quando os pets atingem a idade avançada eles ficam mais debilitados e os genes de reparo podem perder função - Foto: Imagem de Mirko Sajkov por Pixabay

Os animais idosos são mais predispostos a desenvolver o câncer. De acordo com a médica veterinária especialista em oncologia da Vitae Oncologia, Marcela Scherr, quando os pets atingem a idade avançada eles ficam mais debilitados e os genes de reparo podem perder função.

Desta forma tumores imunogênicos, aqueles que seriam controlados por uma imunidade eficiente surgem com frequência. “Se o animal for fumante passivo, obeso, sedentário, passar horas exposto a luz UV, essas mutações malignas podem acontecer mais precocemente”, explica.

Alguns sinais que o animal idoso apresenta podem estar relacionados a cânceres, como emagrecimento; falta de apetite; tristeza; sangramento nasal, pela urina ou fezes; nódulos pelo corpo; ou ferida que não cicatriza. Marcela defende que é possível curar um cão idoso com câncer.

No entanto, discute sobre o conceito de cura. “A missão é tratar o paciente e não a doença. Isso significa que o maior objetivo é reestabelecer a qualidade de vida do animal. Toda intervenção deve trazer um benefício e jamais uma piora no quadro. As doses devem ser corrigidas e as modalidades terapêuticas combinadas, a fim de proporcionar controle efetivo da doença sem efeitos colaterais pelo maior tempo possível, caso a cura não seja possível”, completa.

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