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Pet

Frio, tempo seco e a chegada da gripe: cuidados na hora de cuidar do seu pet

Temperaturas baixas aumentam os casos de gripes e problemas do trato respiratório e a automedicação pode complicar o quadro de saúde dos pets

Por Bruna Caires - Pautear 1 Comunicação

18 de maio de 2022, às 13h55 • Última atualização em 18 de maio de 2022, às 13h56

O frio chegou e as mudanças de temperatura afetam a imunidade dos pets, deixando-os mais suscetíveis a gripes e resfriados; os pets não são como nós e medicá-los em casa nem sempre é uma boa ideia - Foto: Divulgação

Nem nossos animaizinhos de estimação estão livres dos males da baixas temperaturas e do tempo seco característico do outono e inverno. Independente da idade do animalzinho, a gripe canina pode ocorrer e se não for tratada de forma correta, pode trazer alguns agravamentos. Neste contexto algumas raças são mais delicadas e a idade do cãozinho deve ser considerada já que filhotes e idosos podem ter a imunidade mais baixa. Pugs, Pequinês, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Shih-tzu, Boston terrier, Boxer, Mastiff Francês, entre outros podem sofrer mais devido ao formato achatado do fucinho.

Para protegê-los e prevenir que uma gripe evolua para quadros mais complicados como pneumonia, bronquite, alergias, edema pulmonar, ruptura na traqueia e até lesões pulmonares é importante mantê-los abrigados e agasalhados. A veterinária e diretora do hospital VET Popular, Caroline Mouco alerta para os sinais mais comuns. “A falta de ar costuma ser um dos primeiros sintomas, seguidos por respiração ofegante ou acelerada, além de um comportamento mais desanimado com perda de apetite, corrimento nasal, olhos lacrimejantes e tosse seca” – comenta.

Assim como nós que criamos o hábito de nos medicarmos quando estamos doentes, muitos tutores podem achar que ao ponto que conhecem seu animal, é possível trata-lo sem precisar de uma consulta de um especialista. Nestes casos é imprescindível que o animal seja levado para uma consulta com o médico veterinário de confiança e que já o conheça, dessa maneira será mais fácil identificar as mudanças de comportamento e alterações no quadro clínico dele, evitando que surjam agravamentos.

Um dos alertas mais importantes é evitar medicar seu pet sem prescrição de um especialista, pois alguns medicamentos manipulados para humanos, podem prejudicar outras áreas do animal e até mesmo agravar o caso. “É comum receitarmos alguns medicamentos para humanos, porém, sabemos que as dosagens são diferentes e que não são todos que podem ser administrados. Muitos tutores confundem e começam a medicar em casa e isso é altamente perigoso, podendo levar o animal a óbito”, alerta, Caroline.

Alguns medicamentos, aparentemente inofensivos para nós como: Aspirina; Paracetamol; Piroxican; Diclofenaco sódico (Voltarem); Diclofenaco potássico (Cataflam), Ibuprofeno, entre outros, são extremamente tóxicos aos animais. Outros como: dipirona, omeprazol, entre outros, recomendados por nós, em dosagens diferentes, também podem fazer extremamente mal se administrados de forma incorreta. “Já tivemos casos de intoxicação causada por medicamentos. Nossos veterinários instruem frequentemente os tutores sobre os perigos e alertam para os problemas que podem surgir, inclusive o óbito”, explica a médica.

Por essa razão, o Vet Popular mantém um canal aberto de diálogo com os veterinários responsáveis pelo atendimento do animal, além de um suporte 24h horas que contribui para a disseminação de informação correta. Além disso, nas redes sociais do hospital, há sempre posts esclarecedores com o intuito de evitar problemas como esses e proporcionar mais qualidade de vida ao animais.

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