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Orientações

Fique de olho na alimentação e na hidratação dos gatos

Com 12 dentes a menos que os cachorros, eles comem mais devagar e tendem a fazer até dez refeições ao dia

Por Isabella Holouka

01 de maio de 2021, às 07h58

Quem está acostumado com o ritmo de alimentação dos cães pode estranhar os hábitos dos felinos. Com 12 dentes a menos que os cachorros, eles comem mais devagar, trituram o alimento e tendem a fazer até dez refeições ao dia, ingerindo diversas porções com pequenas quantidades.

“O gato é um animal carnívoro estrito, na natureza e em sua evolução. Criou-se a ração, pois é muito mais fácil para os tutores”, acrescenta a médica veterinária Letícia Bordin, do Granpet Clube Pet Shop.

A maioria dos gatos não gosta de beber água – Foto: Imagem de suju-foto por Pixabay

Ela explica que a ração seca é enriquecida com tudo que o gato precisa, principalmente taurina e arginina, aminoácidos essenciais para a manutenção do corpo, visão e reprodução, que atuam como antioxidante e ajudam o sistema digestório e muscular.

Já o alimento úmido, também enriquecido e de origem estritamente animal, tem o diferencial de ter até 80% de água na composição. É bastante indicado para os animais que têm problemas renais ou que não ingerem muita água.

“A maioria dos gatos não gosta de beber água, eles têm preguiça”, alerta a veterinária. “Isso pode gerar outros problemas, desidratação, obstrução com a formação de cristais que entopem o ureter. Então o segredo é estimular esses animais a beberem água”, orienta Letícia.

A dica da veterinária é colocar potes espalhados pela casa, ou até mesmo uma fonte com água corrente. Pedrinhas de gelo também podem incentivar o felino a brincar e, assim, ele acaba ingerindo o líquido.

Ficar muito tempo sem comer também pode ser prejudicial para os gatinhos. “Se o animal ficou 2 ou 3 dias sem comer ele pode desenvolver lipidose hepática, uma infiltração de gordura nas células hepáticas. Se não tratada, pode levar o animal ao óbito”, informa.

Além da falta de apetite, os sintomas incluem vômito, diarreia, fraqueza, apatia e um aspecto amarelado na pele e nas mucosas. A melhor conduta é a realização de ultrassom para avaliação do fígado, além de exame para verificar a função hepática.

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