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Pet

Como ajudar os pets a lidarem com a separação na volta ao trabalho presencial

A mudança na rotina e ausência dos tutores em casa podem deixar os pets ansiosos; confira dicas de como lidar com essa distância

Por InPress Porter Novelli

18 de novembro de 2021, às 11h23

Pets podem apresentar sinais e mudanças de comportamento quando não se sentem felizes

Com a vacinação em andamento no País e no mundo, muitas empresas se preparam para mudar o formato de trabalho ‘home office’ e retornar ao modelo presencial. Seja uma rotina híbrida ou 100% presencial, essa é uma realidade que já vem ganhando força. Com essa mudança, os tutores passaram a se preocupar com o comportamento e a sensação de solidão de seus pets. Essa preocupação se dá pelo fato de que o gato ou cão terá de se adaptar a uma nova realidade, com longos períodos sem sua companhia.

Essa separação pode causar sofrimento nos pets e, segundo o especialista em comportamento animal da Mars Pecare, Tammie King, “animais de estimação podem sofrer com ansiedade de separação a qualquer momento. O isolamento social e a presença constante do tutor ao seu lado tornaram esse problema mais comum. Essa situação é mais desafiadora se o gato ou cão chegou ao novo lar durante o confinamento e nunca passou muito tempo longe do seu tutor”.

De acordo com o Dr. King, os pets podem apresentar sinais e mudanças de comportamento quando não se sentem felizes. Essas observações podem ser percebidas a partir das mudanças nos hábitos alimentares, comportamento instável que começa quando você se prepara para sair de casa (vestir o casaco, pegar as chaves etc.), excitação, respiração ofegante, tremores e vocalização mais frequentes.

Para amenizar o problema, é importante criar uma rotina que inclua atividades e alimentação em um horário determinado. Isso ajuda inclusive quando o tutor sair de casa, pois, enquanto o gato ou cão estiver sozinho, saberá que naquele momento ele precisa lidar com a partida.

Além disso, Priscila Rizelo, médica-veterinária e coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN, separou mais dicas para que os tutores possam preparar o ambiente para que o pet lide da melhor forma com a ausência do tutor:

  • Separe um cantinho para o pet na sua casa para que ele possa se abrigar quando se sentirem inseguros. Além disso, lembre-se de separar um espaço para água e comida que fique longe do espaço do banheiro.
  • Crie um ambiente com atividades para que seu pet não fique entediado. Utilize brinquedos que você consiga colocar alimentos dentro, por exemplo, para que o seu gato ou cão se alimente e se divirta ao mesmo tempo.
  • Evite despedidas prolongadas para que seu pet entenda que a sua saída não é motivo de preocupação. A chegada em casa também deve ser calma e sem alarde.
  • Desenvolva uma rotina em que seu pet tenha independência. Muitas pessoas passaram a ficar mais tempo perto dos animais de estimação com a chegada da pandemia e os pets se acostumaram com essa presença constante ao lado deles. Dar espaço para que ele brinque sozinho é fundamental para que entenda que essa solidão é temporária, evitando estresse.
  • Invista em uma rotina de atividades. Os pets precisam se manter ativos fisicamente e mentalmente, por isso, é importante investir em brincadeiras, jogos e atividades para que eles relaxem enquanto o seu tutor estiver ausente.
  • Deixe um som ambiente para o seu pet. Manter a TV ou o rádio ligado pode acalmar o seu gato ou cão. O som fará com que o ambiente não pareça vazio e ainda ajuda a amenizar ruídos externos que possam assustar o animal. Atualmente, é possível encontrar vídeos na internet específicos para acalmar os pets, além de playlists com músicas relaxantes.

Se o seu pet aparenta estar sofrendo muito com a sua ausência mesmo seguindo essas dicas, não hesite em procurar auxílio de um profissional especialista em comportamento. Esse profissional ensina como adaptar a rotina da casa e como preparar o pet para os momentos que precisará ficar distante de seu tutor.

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