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Lançamento

Volkswagen Taos chega com acabamento simples e bons itens de tecnologia

Na versão de entrada, a Comfortline, o modelo chega no final de junho às concessionárias por R$ 154.990

Por Eduardo Rocha / Auto Press

29 de maio de 2021, às 08h33 • Última atualização em 29 de maio de 2021, às 09h52

A indústria automotiva tem uma dinâmica curiosa. A cada geração de um determinado modelo, os projetistas procuram injetar recursos para superar os rivais diretos e sustentar as vendas durante todo seu ciclo de vida, que na maior parte das marcas dura sete anos.

O outro lado desta moeda é que, quanto mais recursos um automóvel recebe, maior seu custo de produção. Foi o que aconteceu com a segunda geração do Volkswagen Tiguan. O SUV médio recebeu muitos aparatos tecnológicos, ficou mais refinado, ganhou uma segunda versão com entre eixos 11 cm maior e um aumento de preço correspondente.

Para o mercado europeu, a equação funcionou e ambas as versões vendem bem. Para o Brasil, no entanto, o modelo ficou caro. A solução foi passar a importar apenas a versão Allspace, mais longa, e abrir espaço para um SUV médio mais simples. Esse é o Taos, o novo SUV médio da marca alemã.

Novo Volkswagen Taos – Foto: Divulgação

Mesmo com toda esta acrobacia para voltar a ser competitiva, o preço do novo modelo da Volkswagen dificilmente vai figurar em um dos motivos de compra para o consumidor.

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Na versão de entrada, a Comfortline, o modelo chega no final de junho às concessionárias por R$ 154.990. Ou seja: R$ 15 mil mais caro que o Jeep Compass e R$ 11.500 acima do preço do Toyota Corolla Cross, para citar os dois rivais mais relevantes do mercado brasileiro.

Novo Volkswagen Taos – Foto: Divulgação

Na versão de topo, Highline, a lógica se mantém. Ela custa R$ 181.790 e é mais cara que a versão de topo do Compass com motor flex, Limited, e que o Corolla Cross XRE. E não é ocaso de o modelo da Volkswagen compensar esse custo adicional com equipamentos ou um acabamento mais caprichado. O conteúdo dos modelos é bem semelhante e os motores dos concorrentes ainda são mais potentes. O motor do Taos é o 1.4 litro turbo flex, o 250 TSI, que rende 150 cv e 25,5 kgfm.

Este é o mesmo propulsor das versões mais fortes de Polo, Virtus e T-Cross e fica na conta certa, sem sobras, para movimentar os 1.420 kg do SUV médio.
O veículo, inclusive, usa a mesma plataforma MQB que sustenta de Polo a Tiguan Allspace. O câmbio, sempre automático, é de seis marchas e tem aletas no volante para mudanças sequenciais.

Novo Volkswagen Taos – Foto: Divulgação

O modelo tem dimensões típicas para o segmento de SUVs médios, com 4,46 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,63 m de altura e 2,68 m de entre eixos. O conjunto suspensivo é clássico no segmento, com McPherson na frente e multilink atrás.

O que mais chama a atenção no carro produzido na fábrica de Pacheco, na Argentina, é o conjunto de recursos Adas, sigla em inglês para sistemas avançados de assistência ao condutor – alguns deles opcionais na versão Comfortline.

Novo Volkswagen Taos – Foto: Divulgação

A versão de entrada chega com ar-condicionado duplo com saídas de ar para a fileira de trás, carregador de celular por indução, controle de cruzeiro, painel digital de 8 polegadas, central multimídia VW Play com tela de 10 polegadas, com conexão sem fio para Apple CarPlay e via cabo para Android Auto, rodas de 18 polegadas retrovisor interno fotocrômico, lanterna de led, chave presencial para acesso e partida e sistema start-stop.

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Na parte de segurança, traz seis airbags, câmera de ré, detector de fadiga, sensor de luminosidade e de chuva, frenagem automática pós-colisão, monitor de pressão dos pneus e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.

Novo Volkswagen Taos – Foto: Divulgação

PREVISÃO
A fabricante alemã não divulga qual a expectativa de vendas do modelo no Brasil, mas dificilmente vai se contentar com menos de 3 mil unidades mensais.

O objetivo, claro, é alcançar a média histórica de 5 mil unidades mensais do Compass, mas para isso precisaria ter uma gama maior de oferta – o SUV médio da Jeep tem nada menos que duas motorizações e seis versões, enquanto o Corolla Cross, outro rival, tem quatro versões e duas motorizações, uma delas híbrida.

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