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Motors

Renault Kwid chega com visual mais moderno e melhor conteúdo

Carro chega para explorar setor do mercado praticamente abandonado pela concorrência

Por Eduardo Rocha / Auto Press

22 de janeiro de 2022, às 17h59

Para aproveitar um movimento precipitado das principais concorrentes, que, pela falta de componentes na indústria tiraram do mercado nada menos que cinco dos 10 carros mais baratos vendidos no Brasil em 2021, e migraram aos segmentos mais caros, a Renault apresenta a renovação do subcompacto Kwid.

3% é o percentual de melhoria na economia do carro, segundo a Renault – Foto: Divulgação

O próprio modelo da montadora francesa reviu a proposta de carro de baixo custo e passou a oferecer desde o modelo mais básico alguns equipamentos adicionais. O que, obviamente, se refletiu nos novos preços, que começam em R$ 58.890 e podem chegar a R$ 69.449.

A principal novidade do carro, no entanto, é estética. Ele passou por um face-lift típico de meia-vida, com mudanças na frente e traseira. Os elementos da parte frontal foram reorganizados, com os faróis rebaixados para a altura média do para-choque dianteiro, enquanto os piscas e o led da assinatura luminosa ficam na parte superior.

Na traseira, as lanternas mantiveram o formato externo, mas ganharam contorno de duas linhas em led a partir da versão Intense, com três seções internas retangulares.

Por dentro, mudaram as saídas de ar, que ganharam um anel em preto brilhante ou em prata, dependendo da versão.

O cluster do painel manteve o mesmo formato, mas os instrumentos ganharam novo desenho, incluindo conta-giros, computador de bordo e velocímetro digital.

Agora, a gama começa na versão Zen, que custa R$ 58.990 sem opcionais e traz de série airbags frontais e laterais, controle de estabilidade, ABS com assistente de partida em rampa, sistema Start/Stop, monitoramento
da pressão dos pneus, DRL em led, computador de bordo, direção elétrica, ar-condicionado, rádio, travas e vidros dianteiros elétricos.

A versão acima é a Intense, que traz algumas diferenças estéticas, como maçanetas na cor do veículo e calotas em duas cores, e adiciona retrovisores elétricos, chave tipo canivete e central multimídia Media Evolution de 8 polegadas, com câmera de ré e conexão via cabo com aplicativos Android Auto e Apple CarPlay.

A variante de topo é a Outsider, que traz um visual aventureiro. O modelo não tem pintura com duas cores como opcional, mas acrescenta barras no teto, borrachões laterais, skis frontal e traseiro e rodas de liga leve diamantadas. Completo, incluindo soleira e sensor traseiro, chega a R$ 69.449.97.

– Foto: Divulgação

O motor 1.0 de três cilindros SCe do Kwid passou por uma reconfiguração para responder aos novos níveis de emissões. No processo, a engenharia da Renault incluiu Start/Stop e refinou o sistema de regeneração de energia. O resultado é que o modelo acabou conseguindo até melhorar o rendimento e o consumo.

A potência subiu de 66/70 cv para 68/71 cv e o torque de 9,4/98 kgfm para 9,4/10,0 kgfm. Pelos cálculos da marca francesa, o Kwid 2023 está 3% mais econômico, com consumo urbano entre 10,8 e 15,3 km/l e rodoviário entre 11 e 15,7 km/l, dependendo da proporção de etanol e gasolina no tanque.

Em relação ao único rival direto no mercado brasileiro, o Fiat Mobi, o Kwid 2023 aparece melhor equipado, mais barato, mas tem motor menos potente.

A Renault espera que as mudanças no modelo e a saída do mercado de rivais do segmento de entrada impulsionem as vendas do subcompacto, que totalizou 52.900 unidades em 2021, ou cerca de 4.300 emplacamentos mensais.

O veículo ainda vai receber um reforço de imagem com a chegada ainda este ano da versão 100% elétrica, Kwid E-tech.

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