SUV
Nova geração do Peugeot 2008 agrada no visual e traz bons recursos
SUV que é montado na planta argentina de El Palomar, porém, é caro e tem pouco motor
Por Redação / Auto Press
21 de setembro de 2024, às 09h38 • Última atualização em 21 de setembro de 2024, às 09h39
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/motors/nova-geracao-do-peugeot-2008-agrada-no-visual-e-traz-bons-recursos-2256954/
Antes da criação da Stellantis, o Grupo PSA, encabeçado pela francesa Peugeot, e o Grupo FCA, capitaneado pela italiana Fiat, agiam de forma opostas em relação ao mercado.
Enquanto a Fiat era ágil e lançava modelos e versões de forma rápida e oportuna, a Peugeot mantinha uma defasagem entre as novidades apresentadas em mercados centrais, como a Europa, e periféricos, como a América do Sul, até a amortização dos investimentos.
Com a fusão, a Stellantis, sediada na Holanda, vem misturando os antigos ritmos francês e italiano. A apresentação da nova geração do SUV compacto Peugeot 2008 é um bom exemplo.
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A marca manteve a primeira geração do modelo no mercado até 2023. A segunda geração, lançada na Europa em 2019, só agora chega ao Brasil, logo após receber o facelift de meia-vida. Pelo menos dessa vez o 2008 tem a estética atualizada em relação à Europa.
O novo 2008 está sendo produzido na fábrica argentina de El Palomar, a mesma que produz o hatch 208. E traz uma diferença fundamental em relação ao produto original francês: o motor turbo GSE T200, criado ainda na fase FCA – o mesmo usado nos Fiat Pulse, Strada e Fastback.
Trata-se de um propulsor 1.0 l de três cilindros, com injeção direta, sobrealimentado por turbo e com comando de válvulas para a admissão substituído pelo sistema Multi Air.
Nas versões que chegam ao Brasil, ele recebe tecnologia flex e rende 125/130 cv com gasolina/etanol, sempre com 20,4 kgfm.
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A transmissão é sempre do tipo CVT e pode simular sete marchas que são passadas na alavanca ou no paddle shifts, dependendo da versão.
Plataforma
O modelo inaugurou a arquitetura CMP – common modular platform –, usada atualmente em modelos da Opel, Jeep, DS e Alfa Romeo.
Em relação ao 2008 de primeira geração, o novo SUV ficou 15 cm maior, com 4,31 metros, e 4 cm mais largo, com 1,78 m, e tem entre-eixos 7 cm maior, com 2,61 m, mas ficou 3 cm mais baixo, com 1,55 m.
O porta-malas passou de 402 para 419 litros e o tanque de combustível reduziu de 55 para 47 litros.
O SUV chega ao mercado brasileiro em três versões: Active, Allure e GT. As diferenças entre elas se limitam ao conteúdo e detalhes estéticos.
A Active custa R$ 139.990 na cor preta e R$ 141.990 nas demais. E traz ar-condicionado digital, sensor de luz e chuva, freio de estacionamento e trio elétricos e câmera e sensor de ré.
A intermediária Allure (R$ 149.990/R$ 151.990) acrescenta acabamento em couro sintético, câmera 360°, alerta de ponto cego, rebatimento dos retrovisores externos e carregador por indução.
A top GT (R$ 169.990/R$ 171.990) adiciona pintura bitom, iluminação em led, painel digital 3D, teto solar panorâmico, grade pintada na cor da carroceria e pacote ADAS, com alerta de colisão com frenagem de emergência automática, farol alto automático, auxílio de farol alto, detector de fadiga, leitor de placas de velocidade e monitoramento de faixa.
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Desenho
O carro traz a nova linguagem de design da marca, incluindo a grade sem moldura, o DRL de três garras e a nova logomarca da empresa. Nas linhas o 2008 tem traços mais retos, principalmente no teto e nas laterais.
O SUV ganhou um capô plano e grade mais estreita, quando comparado ao hatch. O modelo adota a guarnição em preto brilhante unindo as lanternas traseiras, que agora trazem linhas horizontais em três seções 3D.
As rodas de 17 polegadas são diamantadas e trazem um design com referência às usadas nos modelos elétricos da linha.