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Motors

Nova geração do Nissan Sentra chega ao Brasil no ano que vem

Apesar de nunca ter sido um campeão de vendas por aqui, o Nissan Sentra tem uma longa tradição no mercado brasileiro

Por Auto Press

11 de julho de 2020, às 11h06 • Última atualização em 11 de julho de 2020, às 11h07

Depois de alguns atrasos devido à crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19), a Nissan finalmente apresentou a oitava geração do Sentra. O novo sedã médio estava programado para chegar no final de março ao mercado do México, onde é fabricado, e na sequência passaria a ser enviado para o Brasil, onde estrearia até o final do ano.

Carro adota a mais recente linguagem de design da Nissan, nascida com o SUV compacto Kicks – Foto: Divulgação

Com a pandemia, os planos tiveram de mudar e o Sentra só foi apresentado no México em junho, o que empurrou a estreia brasileira para 2021. Esta oitava geração mostra a determinação da marca em passar a atuar com mais força no segmento. Até aqui, a Nissan parecia querer ser apenas uma opção mais acessível aos rivais japoneses Toyota Corolla e Honda Civic. Agora, a nova geração do sedã tem tudo para mudar essa percepção.

O carro ficou mais curto e largo do que o antecessor. Ele adota a mais recente linguagem de design da Nissan, nascida com o SUV compacto Kicks e compartilhada com outros sedãs da marca, como o médio-grande Altima, e o compacto Versa de terceira geração, que deverá desembarcar no Brasil no final deste ano – onde vai conviver com o Versa de segunda geração, produzido atualmente em Porto Real, no Sul Fluminense.

Embora se possa apontar a falta de criatividade da marca, que aplica o mesmíssimo desenho a dimensões diferentes, a verdade é que o conceito de design da marca encontrou sua melhor tradução no Sentra.

Os faróis bumerangues com tecnologia led e a grade V-Motion oferecem uma aparência sólida, e os traços gerais são muito harmoniosos. Dependendo da versão, a carroceria pode ser em dois tons, com rodas de 18 polegadas, o que melhora ainda mais o aspecto visual.

Apesar do design ser extremamente importante, há aspectos igualmente relevantes que foram muito bem trabalhados no sedã. Até porque o Sentra anterior não comprometia esteticamente, mas trazia deficiências em questões mecânicas e de manuseio que o tornavam um produto pouco atraente.

Tanto que para o Brasil o modelo só era trazido na versão mais forte, 2.0 litros com câmbio CVT, que aqui ganhou uma versão flex com 140 cv. O novo Sentra usa este mesmo motor retrabalhado e passa a render 151 cv de potência, com 20,2 kgfm de torque.

Em relação à segurança, a marca repete a mesma estratégia que adotou com o novo Versa. Ou seja, seis airbags, ABS, ESP, câmera de 360° a partir de versões intermediárias, além de recursos de assistência à direção como frenagem de emergência automática, sensor de ponto cego e alerta de mudança de faixa, entre outros.

A tela de toque central é montada em um formato de tablet e fica elevada, na altura dos olhos do condutor. Ela tem 8 polegadas e uma boa resolução. A interface é também bem fácil de operar.

O sistema multimídia tem compatibilidade com os aplicativos Apple CarPlay e Android Auto.

TRADIÇÃO. Apesar de nunca ter sido um campeão de vendas por aqui, o Nissan Sentra tem uma longa tradição no mercado brasileiro. Chegou no País, vindo do Japão, entre 1991 e 1995, na terceira geração.

Retornou, já na versão mexicana, no final da quinta geração, em 2004, e a partir daí se manteve no mercado brasileiro. A sétima geração, que é vendida atualmente, apresentou em 2019 um desempenho razoável, com média de emplacamento em torno de 270 unidades mensais.
Por Rubén Hoyo – Autocosmos.com/México (EXCLUSIVO NO BRASIL PARA AUTO PRESS)

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