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Expectativa

Nova Chevrolet S10 traz novidades e tenta recuperar o mercado perdido

Picape ganha novos recursos de segurança e passa por atualização em busca da liderança perdida no mercado da categoria

Por Auto Press

01 de agosto de 2020, às 09h32 • Última atualização em 01 de agosto de 2020, às 09h33

A General Motors tinha de se mexer. Afinal, os competidores da Chevrolet S10 no segmento de picapes médias têm apresentado novidades: a líder Toyota Hilux já tem tudo pronto para uma forte atualização enquanto a Ford Ranger vem se aproximando para brigar pelo segundo lugar.

Não dava mesmo para esperar até que chegasse a terceira geração da picape da Chevrolet, prevista para 2023. A reação, no caso, foi nos mesmos moldes das rivais: fazer um reposicionamento da gama, com atualização de conteúdos, e renovar a imagem, sem investir muito.

Exatamente o que surtiu bom resultado para a Ranger há cerca de um ano. A nova S10, que já está sendo distribuída para as concessionárias, chega também com preços muito semelhantes aos praticados até aqui.

Parte de iniciais R$ 125.390, para a versão Advantage flex 4X2 manual cabine dupla, e chega aos R$ 213.290, para a High Country turbodiesel automática cabine dupla.

No total, são 10 configurações entre motor e carroceria, oito delas com cabine dupla. As versões chassi-cabine e cabine simples recebem sempre o motor turbodiesel, câmbio manual e acabamento básico LS.

Chevrolet S10 – Foto: Divulgação

O novo visual ficou restrito à frente do modelo, com a mudança básica de para-choque e grade. No caso, são duas grades com pequenas diferenças: uma para a versão de topo High Country, onde a palavra “Chevrolet” aparece esculpida, e outra para o resto ‑ o SUV Trailblazer, que vai chegar ao mercado em setembro, receberá ainda uma terceira formatação de grade, para se diferenciar um pouco mais da picape.

Na parte de tecnologia, a S10 passa a incorporar de série recursos de segurança como reforços estruturais na cabine, que aumentaram a resistência a impactos em 20%, e seis airbags.

Chevrolet S10 – Foto: Divulgação

Na parte mecânica, a mudança foi no motor turbodiesel. Ele passa a utilizar o turbo usado na picape média para o mercado norte-americano Colorado, que traz uma turbina menor, com menos inércia, o que resulta menor turbo lag e ganhos de velocidade mais consistentes.

O propulsor de 2.8 litros manteve os 200 cv de potência, com 51 kgfm de torque, assim como o motor 2.5 flex, que tem 197/206 cv e 26,3/27,3 kgfm, com gasolina/etanol. Cada uma das motorizações tem quatro versões com cabine dupla, todas automáticas, com exceção da Advantage flex, manual.

As versões turbodiesel são sempre 4X4, enquanto entre as flex apenas a LTZ pode contar com tração nas quatro rodas.

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