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Motors

Jeep Commander domina mercado

Versão TD380 Limited do carro amplia liderança da marca entre os SUVs no País, para surpresa dos concorrentes

Por Eduardo Rocha - Auto Press

09 de abril de 2022, às 10h11

Design tem algum sucesso em compensar a capacidade para 7 passageiros - Foto: Divulgação

O Jeep Commander chegou ao Brasil há pouco mais de sete meses e estabeleceu um padrão de vendas surpreendente até para a própria marca. Com emplacamentos em torno de 1.700 unidades mensais, o Jeep do segmento D, de médios-grandes, fica à frente de quase todos os modelos do segmento C – as exceções são o Jeep Compass e o Toyota Corolla Cross – apesar de os preços do Commander não serem exatamente baixos – ficam entre R$ 215.018 e R$ 295.020.

O maior modelo produzido em Goiana, Pernambuco, tem duas configurações de conteúdo, Limited e a top Overland, e duas motorizações, T270 flex e turbodiesel TD380, que dão origem a quatro versões. A variante TD380 Limited é a que junta a motor mais caro, Multijet 2.0 litros, com o conteúdo menos completo.

O propulsor turbo acrescenta R$ 52 mil ao pacote, enquanto a versão Limited economiza R$ 27 mil em equipamentos. No final, o modelo fica em R$ 267.209, já contabilizada a redução de IPI. Ainda assim, esse valor está 3% mais caro que no lançamento.

Dificilmente um consumidor de um carro nessa faixa de preço vai fazer contas de chegada na hora da compra, mas é o caso de não pagar por funcionalidades que podem não interessar.

Até porque a Limited já vem com um recheio bem gordo: rodas de liga leve de 18 polegadas, iluminação full Led, painel digital com 10,25 polegadas, chave presencial para travas e ignição, banco do motorista com ajustes elétricos, acabamento em couro e suede, movimentação elétrica da tampa do porta-malas e ar-condicionado de duas zonas.

A parte de segurança do Commander Limited traz sete airbags e diversos recursos dos chamados sistemas avançados de assistência à condução, como controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão com frenagem autônoma e detecção de pedestres, ciclistas e motociclistas, detecção de ponto cego e de tráfego traseiro cruzado, sistema de manutenção de faixa de rolagem, detector de fadiga, reconhecimento de placas de velocidade, comutação automática de faróis e sistema de estacionamento semiautônomo.

Na parte de conectividade, o modelo traz a central multimídia com tela de 10,1 polegadas, espelhamento sem fio e conexão para Apple CarPlay e Android Auto.

O Commander é montado sobre a plataforma redimensionada do Renegade e Compass. Ele tem todas as dimensões para poder oferecer lugar para sete ocupantes, um dos principais diferenciais do modelo. Em relação ao Compass, o Commander ganhou 37 cm no comprimento, 16 cm na distância entre os eixos, 5 cm na altura, e 4 cm na largura.

Ele ficou com 4,77 metros de comprimento, 2,80 m de entre-eixos, com 1,70 m de altura e 1,86 de largura. O porta-malas oferece 233 litros de capacidade na configuração para sete passageiros, 661 litros com cinco ocupantes e 1.760 litros com apenas dois lugares.

O motor da versão TD380 sofreu algumas modificações em reação ao propulsor TD350 usado no Compass. Ele ganhou uma turbina de maior capacidade e volante do motor novo e conversor de torque retrabalhado, além de um novo mapeamento para o motor e o acelerador. Com isso, o torque subiu de 35,7 para 38,7 kgfm – ou 380 Nm, a que o nome se refere. A potência, no entanto, permaneceu a mesma, de 170 cv. O objetivo foi compensar nas acelerações e retomadas o maior peso, que tem 1.885 kg na versão Limited, ou cerca de 170 kg a mais que o Compass TD350.

A variante traz o câmbio automático de nove marchas e sistema 4X4 com reduzida. Ele conta com um seletor de terrenos com modos Sand/Mud, Snow e Auto, e também controle de descida.

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