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Motors

Honda apresenta o WR-V 2021 com mudanças sutis

WR-V muda visualmente do para-choque dianteiro até a coluna do para-brisa, tampa, lanternas e para-choque traseiros

Por Eduardo Rocha - Auto Press

19 de setembro de 2020, às 11h18

O Honda WR-V tem uma relação hereditária com o Fit. O SUV compacto é, na verdade, uma versão vitaminada do hatch. Tanto que é mais fácil descrever as diferenças que as semelhanças. O WR-V muda visualmente do para-choque dianteiro até a coluna do para-brisa, tampa, lanternas e para-choque traseiros e, a mudança mais substancial, o conjunto suspensivo, que deixa o carro 6,2 cm mais alto.

As alterações na linha 2021 exigem um certo detalhismo para serem notadas – Foto: Divulgação

A geminação dos projetos até provocou uma dúvida em relação à sobrevivência do WR-V, uma vez que a atual geração do Fit, lançada no Brasil em 2014, está nos estertores –no Japão, a quarta geração do modelo já está sendo vendida desde fevereiro deste ano.

Ao “criar” uma linha 2021 para o WR-V, mais do que renovar o modelo, a Honda está interessada em sinalizar para o mercado que o carro não deixa de existir nem muda de geração quando o novo Fit chegar ao mercado brasileiro.

Para tentar animar um pouco as vendas, a Honda está introduzindo a versão de entrada LX, como complemento de gama, com a EX como intermediária e ELX de topo. Os preços começam em R$ 83.400, passam para R$ 90.300 e chegam a R$ 94.700. As versões EX e ELX anteriores custavam R$ 3.400 mais barato.

As mudanças promovidas pela marca na linha 2021 exigem um certo detalhismo para serem notadas. Na frente, a barra cromada ficou mais estreita, com o “H” da Honda alinhado por cima. A grade, que trazia uma trama de hexágonos, agora tem frisos pretos. Os faróis de neblina continuam redondos, mas agora ficam encaixados em nichos poligonais.

– Foto: Divulgação

O para-choque também foi reestilizado. Na traseira, a parte não pintada do para-choque e o protetor inferior ficaram maiores, a parte pintada do para-choque foi remodelada e a barra com as luzes de placa deixam de ser cromadas e passam a ser da cor da carroceria. O que afeta o visual são as luzes em led para faróis, faróis de neblina e lanternas, nas versões EX e ELX.

Todas as variantes passam a contar com luz diurna em led, alerta de frenagem de emergência, controle de estabilidade e sensor de luminosidade. Já a versão de entrada LX traz de série ar-condicionado, travas, direção, retrovisores e vidros elétricos, bancos em tecido e sistema de áudio com câmara de ré integrada. A EX adiciona ar automático, central multimídia com tela “touch” de 7 polegadas e conexão com os aplicativos Apple CarPlay e Android Auto, apoio de braço no console central, volante em couro, controle de cruzeiro, paddle shifts, sensor de estacionamento traseiro e airbags laterais.

A top EXL ganha ainda revestimento em couro para os bancos, GPS integrado, espelhos externos rebatíveis eletricamente, sensor de estacionamento dianteiro, espelho interno eletrocrômico e airbags de cortina.

Sob o capô, nada de novo. Ele traz o mesmo motor 1.5 flex de quatro cilindros e 16 válvulas com comando variável na admissão, i-VTEC. Ele rende 115/116 cv de potência e 15,2/15,3 kgfm de torque, com gasolina e etanol, números razoáveis para um modelo que pesa pouco mais de 1.120 kg. O propulsor é gerenciado por uma transmissão continuamente variável, CVT, com conversor de torque para suavizar o funcionamento.

O SUV compacto vinha mantendo uma média de vendas em torno de mil unidades mensais. Este volume caiu bastante durante os primeiros meses da pandemia e vem se recuperando aos poucos. Coma nova versão de entrada LX, que custa R$ 3 mil a menos que a antiga EX, então a mais barata, a tendência é que este volume cresça.

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