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Picape

Ford Ranger Black combina bons equipamentos e mecânica racional

Objetivo da montadora é impulsionar as vendas do carro com modelo que traz imagem mais jovem e refinada

Por Eduardo Rocha / Autopress

25 de setembro de 2021, às 09h19

Com a desativação da produção no Brasil, a Ford parou de atuar nos segmentos mais populares do mercado. O line-up da marca passou a se sustentar com modelos importados, como Bronco, Territory, Ranger e Mustang. Nesse novo desenho da gama, a função de modelo de volume passou a ser da picape, que é importada da Argentina.

A Ranger tem vendas em torno de 2 mil unidades mensais, volume modesto se comparado ao que era alcançado pelos compactos que saíram de linha. Em busca de impulsionar as vendas do carro, a marca estadunidense criou a versão Black, que pudesse oferecer uma imagem mais jovem e mais refinada, mas com um preço atraente.

Ford Ranger Black – Foto: Eduardo Rocha / CZN

A solução foi investir em itens vistosos, como revestimento em couro, câmbio automático e acabamentos em preto brilhante, mas adotar uma mecânica mais modesta, caso do motor turbodiesel 2.2 litros de 160 cavalos e 39,3 kgfm, com tração 4X2.

O preço estratégico de R$ 199.190 coloca a variante mais próxima dos modelos de entrada, como a XLS, que custa R$ 189.590 e é o veículo base da Black, e bem distante das configurações mais luxuosas, com a Limited, que fica em R$ 287.790.

Ford Ranger Black – Foto: Eduardo Rocha / CZN

Obviamente, não se pode classificar como um veículo urbano uma picape com medidas como as da Ranger cabine dupla. São 5,36 metros de comprimento, 2,16 m de largura e 1,85 m de altura, o que dificulta a vida do motorista em estacionamentos e no trânsito pesado. A maior vocação da picape, de fato, é o asfalto, mas se dá melhor em boas estradas – inclusive pelas rodas aro 18 e pneus 265/60.

Por outro lado, o entre-eixos de 3,22 metros cria uma área de habitáculo bastante generosa, com espaço de sobra para cabeça, ombros e joelhos de cinco ocupantes. A caçamba comporta nada menos que 1.180 litros de bagagem e ainda pode receber uma capota rígida elétrica – um acessório que custa em torno de R$ 12 mil –, que protege o conteúdo da área de carga e é útil tanto na cidade quanto na estrada.

Ford Ranger Black – Foto: Eduardo Rocha / CZN

Na parte visual, a Ranger Black simplesmente aboliu os cromados – sobrou apenas o oval da logomarca da Ford. Rodas, grade, maçanetas, para-choques, capas dos retrovisores e a carroceria são em preto brilhante. Por dentro, com exceção de detalhes nos controles, volante, câmbio e saídas de ar, o preto também impera nos acabamentos.

Na parte de segurança, além de itens obrigatórios, como controle de estabilidade e tração, Isofix e ABS, a versão traz sete airbags e controle anticapotamento.

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