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Fiat aposta na relação custo-benefício da Titano para se instalar no segmento de picapes médias
Modelo de entrada, Endurance, que tem câmbio manual e é direcionado ao trabalho, custa na tabela R$ 219.990
Por Eduardo Rocha/Auto Press
17 de agosto de 2024, às 08h57 • Última atualização em 17 de agosto de 2024, às 08h58
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/motors/fiat-aposta-na-relacao-custo-beneficio-da-titano-para-se-instalar-no-segmento-de-picapes-medias-2233141/
O segmento de picapes é especialmente generoso para a Fiat. Atualmente, a marca detém 43% do mercado brasileiro, basicamente com dois modelos: a compacta Strada e a média-compacta Toro. Nesse ambiente, nada mais natural que atacar o segmento imediatamente acima, de picapes médias, que representa 30% do segmento no País.
A solução mais imediata para isso foi se valer do arsenal de modelos das marcas que compõem o Grupo Stellantis e aproveitar o fato de a Peugeot Landtrek ser produzida no Uruguai, na terceirizada Nordex.
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No caso, a Fiat criou a Titano dando uma nova embalagem da Landtrek – modelo que é vendido em diversos países sul-americanos.
Nos primeiros meses de venda, a Fiat oferece uma espécie de bônus. Os preços da Titano são mais acessíveis do que os praticados no nicho.
O modelo de entrada, Endurance, que tem câmbio manual e é direcionado ao trabalho, custa na tabela R$ 219.990, cerca de R$ 25 mil abaixo das versões equivalentes das rivais.
A versão avaliada, a topo de linha Ranch, está cotada em R$ 259.990, é bem equipada e custa em média R$ 60 mil a menos que as versões de topo das rivais.
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No visual, a variante avaliada se diferencia por detalhes cromados, como frisos e maçanetas. Na parte de segurança, a Titano traz seis airbags e monitor de faixa.
O design segue uma linha um tanto genérica – até porque também não saiu dos estúdios da Peugeot, na França, mas a partir de uma colaboração com a chinesa Changan.
A frente alta traz faróis horizontalizados e para-choque em forma de duplo Y deitado na cor da carroceria. Ela se diferencia apenas pelo desenho da grade em preto brilhante e pelo logotipo cromado da Fiat, que aparece em letras garrafais tanto na frente quanto na tampa da caçamba.
Motorização
O motor turbodiesel de 2.2 litros é o mesmo usada em utilitários como Fiat Escudo ou Peugeot Boxer e chega importado da França. Ou seja: é um autêntico BlueHDI, que rende 180 cv e 40,8 kgfm.
Ele é gerenciado por uma transmissão automática de seis marchas que direciona a força para as rodas traseiras. O propulsor conta ainda com acoplamento 4X4 e reduzida e bloqueio manual do diferencial traseiro.
Com pouco mais de três meses de vendas efetivas, a Titano ainda não mostrou grande poder de atração. Atualmente, o modelo está com vendas próximas às da Volkswagen Amarok, com cerca de 700 emplacamentos por mês.
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