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Motors

BMW S1000RR demonstra equilíbrio e potência

Moto teve melhoras no chassi, na aerodinâmica, reduziu o peso e as dimensões, e ampliou a potência

Por Ricardo Silvério

29 de agosto de 2020, às 11h39 • Última atualização em 02 de setembro de 2020, às 07h38

No Brasil, o modelo é oferecido por R$ 98.750 e emplacou 545 unidades desde que passou a ser vendido por aqui - Foto: Divulgação

Dirigir uma motocicleta superesportiva certamente desenha um sorriso no rosto do piloto. Mas no caso da BMW S1000RR é ainda melhor. O Autódromo Moisés Solana de Pachuca, no México, foi o ambiente para a experimentação da terceira geração do S1000RR que chegou ao Brasil em setembro de 2019, e continua uma tradição jovem da marca com 10 anos de
história do modelo.

A moto teve melhoras no chassi, na aerodinâmica, reduziu o peso e as dimensões, e ampliou a potência. O design também mudou e os antigos faróis assimétricos foram deixados no passado.

A S1000RR possui um motor de quatro cilindros de 999 cm³, que agora atinge 207 cv e tem torque de 11,49 kgfm, dos quais 10,1 já estão disponíveis a 5.500 giros. Isso significa que não há lacunas na aceleração – que é muito linear e forte, mas não tão explosiva como nos modelos antecessores.

A esta receita é adicionada o peso de 197 kg em ordem de marcha que pode ser reduzido para 193,5 kg, pelo pacote M que traz rodas de fibra de carbono. Com todo este poderio, a eletrônica acaba desempenhando um papel fundamental.  A moto é extremamente dócil aos comandos do piloto, mas boa parte dessa simplicidade de manuseio é gerenciada por um computador.

As assistências são coisas como o sistema de freio pro ABS, que gerencia a frenagem mesmo na curva, o controle de amortecimento dinâmico, que controla a suspensão se adaptando ao piso permanentemente, e o quick-shift, assistente de trocas de marcha que dispensa uso da embreagem tanto para subir quanto para reduzir.

Autódromo Moisés Solana de Pachuca, no México, foi o ambiente para a experimentação da terceira geração do S1000RR – Foto: Divulgação

No Brasil, o modelo é oferecido por R$ 98.750 e emplacou 545 unidades desde que passou a ser vendido por aqui. É preciso reconhecer, no entanto, que o segmento de superesportivas está em franca decadência no Brasil, não só pela baixa qualidade das estradas e pelo aumento dos controles de velocidade, mas também pelo grande poder de atração que esse gênero de motocicleta exerce sobre os criminosos.

Ainda assim, tem bom destaque no ranking de mais vendidas e fica bem à frente de rivais como Honda CBR 1000 RR, Kawasaki ZX-10 R e Suzuki GSX R1000R. Por Ricardo Silvério – autocosmos.com.mx

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