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Decoração e Arquitetura

Revestimentos estampado

Reunindo cores, estampas, formatos e desenhos diferenciados, os acabamentos evidenciam a personalidade dos moradores e deixam os ambientes mais descontraídos

Por Redação

27 de março de 2021, às 11h34 • Última atualização em 16 de julho de 2021, às 12h06

Tinta, papel de parede, adesivos, quadros e pôsteres são alguns dos elementos muito usados para dar um colorido nos ambientes. Entretanto, quando o assunto é fugir do comum, os revestimentos coloridos assumem, cada vez mais, uma posição de destaque nos projetos de arquitetura de interiores. Com a diversidade de opções ofertadas no mercado e o olhar preciso de um profissional de arquitetura, o material é perfeito para expor a personalidade e o estilo dos moradores nas paredes e pisos.

“Revestimentos cerâmicos e ladrilhos hidráulicos com padronagens, desenhos, texturas, formatos e figuras geométricas diferentes permitem a criação de inúmeras possibilidades de aplicações que trazem alegria a qualquer espaço”, afirma a arquiteta Marina Carvalho, à frente do escritório que leva o seu nome. Ao optar por esse tipo de revestimento, o segredo é trabalhar o equilíbrio para evitar que o décor fique exagerado e pesado.

– Foto: Projeto Marina Carvalho – Foto Evelyn Müller (2)

Estampas e desenhos

Antes de escolher a cerâmica ou o ladrilho hidráulico que será aplicado no cômodo, é necessário observar o estilo dos demais ambientes. Do contrário, o local poderá transmitir uma mensagem de excesso com elementos que não conversam entre si. “Sempre recomendo eleger uma área para destacar. Se, por exemplo, a marcenaria e o piso forem lisos, aplique nas paredes. Mas caso a preferência seja por realçar o piso, as superfícies das paredes devem ser neutras”, aconselha Marina Carvalho. Além disso, definir um visual ajuda na harmonia. O retrô pede uma cerâmica vintage, enquanto ambientes mais modernos e descolados podem receber estampas coloridas e figuras geométricas.

Nesse cantinho do café na varanda do imóvel, o azulejo com um suave toque geométrico revestiu as paredes, oferecendo movimento. A marcenaria e o piso contribuíram para o seu destaque – Foto: Projeto Marina Carvalho – Foto Evelyn Müller

Projeto 3D

A fim de assegurar que o revestimento escolhido fique agradável, a arquiteta ressalta a importância de testar as opções em um projeto 3D. Dessa forma, os moradores podem visualizar melhor o resultado e sentirem-se mais seguros com a decisão final. Outro recurso interessante que ajuda nesse processo é a realidade virtual. Nela, o cliente consegue ‘caminhar’ pela sua residência, observando tudo antes da execução, através de um aplicativo. “A dica é sempre dosar. Se você tem uma parede colorida, com muita informação, é preciso economizar no resto. Aplicar estampa em piso, parede e marcenaria, ficará over. Menos é mais”, recomenda a profissional.

Nessa varanda, a parede em tons de azul fez presentes no desenho geométrico resultaram em um suave contraste com a marcenaria e o piso, ambos – Foto: Projeto Marina Carvalho – Foto Evelyn Müller

Cantinhos coloridos

Em ambientes muito frequentados como a cozinha e o banheiro, a atenção deve ser redobrada. Os revestimentos estampados, seja cerâmica ou ladrilho, podem ser aplicados com parcimônia para não cansar. Atrás da mesa de jantar, no backsplash da cozinha, na varanda e parede do box são algumas das possibilidades. Balanceando os elementos, esses locais ficarão agradáveis e convidativos.

Cuidados com o ladrilho hidráulico

Dentre os materiais mais usados como revestimento, sobretudo de área molhada, está o ladrilho hidráulico. Por ser artesanal, a peça oferece inúmeras possibilidades de desenhos e cores. Além disso, pode ser aplicada em pisos e paredes, respeitando as medidas de cada espaço. Entretanto, é necessário ter cuidado na sua instalação, como explica a arquiteta Marina Carvalho.

“O contrapiso precisa estar muito seco para fazer a colocação desses ladrilhos. Isso evita que a água fique presa embaixo do material, manchando a pedra”. O processo inclui o emprego de uma argamassa específica. Depois disso, o ideal é esperar pelo menos uma semana para que a umidade evapore antes de colocar a resina. Passando a primeira demão da substância, é a hora do rejunte e a limpeza vem logo em seguida. Ao final da obra, aplica-se a última camada de resina para selar a superfície, normalmente porosa. O resultado será um aspecto mais acetinado e com alta durabilidade.

– Foto: Projeto Marina Carvalho – Foto Evelyn Müller

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