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Nutrição

No Dia Mundial da Alimentação, veja dicas para reduzir o desperdício

Quase 690 milhões de pessoas passam fome no mundo; veja dicas da nutricionista Adriana Stavro

Por Redação

16 de outubro de 2020, às 11h52

A população global deve atingir quase 10 bilhões em 2050. Mais de 2 bilhões de pessoas não têm acesso regular a alimentos seguros, nutritivos e suficientes. Quase 690 milhões de pessoas passam fome, um aumento de 10 milhões desde 2019.

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pode adicionar entre 83-132 milhões de pessoas a este número, dependendo do cenário de crescimento econômico.

O impacto da desnutrição em todas as suas formas, desnutrição, deficiências de micronutrientes, bem como sobrepeso e obesidade, na economia global, é estimado em US $ 3,5 trilhões por ano.

Aproximadamente 14% dos alimentos produzidos para consumo humano são perdidos a cada ano entre as fases de cultivo ou criação, até chegar ao mercado atacadista. Mais alimentos são desperdiçados entre estágios de varejo e consumo.

Por isso no dia mundial da alimentação anote estas dicas da nutricionista Adriana Stavro para reduzir o desperdício de alimentos:

1. Planeje suas refeições.

Criar um cardápio antes de fazer as compras, permitirá que você compre apenas o necessário.

2. Limpe a geladeira regularmente

Isso é um grande passo para uma vida com menos desperdício, uma vez que que você pode ver tudo o que tem lá dentro, evitando sobras, frutas e vegetais estragados. Tente fazer isso uma vez por semana.

3. Organize sua cozinha.

Pode parecer óbvio, mas criar um espaço no qual você realmente goste de passar o tempo é fundamental.

4. Tamanho das porções.

Uma mudança simples é começar com uma porção menor e repetir se ainda estiver com fome.

5. Armazene seus alimentos adequadamente.

Pequenas mudanças, como manter o coentro em uma jarra de água na geladeira, não armazenar as cebolas e as batatas juntas, ou manter o leite e os ovos longe da porta da geladeira, aumentará muito a duração dos produtos perecíveis.

6. O primeiro a entrar, deve ser o primeiro a sair.

É um princípio de restaurante que você pode aplicar em casa, para evitar facilmente o desperdício. Isso significa que você deve girar as compras mais antigas para a frente da sua geladeira, para que possa encontrá-las facilmente e usá-las. Tirar um pouco mais de tempo quando guardar seus mantimentos, colocando os novos itens na parte de trás, e os antigos na frente, faz uma grande diferença no longo prazo.

7. Etiquete e date suas sobras.

Quantas vezes você olhou para um pote cheio de um alimento, e se perguntou o que exatamente é, e se ainda está bom? Dedicar alguns minutos para etiquetar e datar seus alimentos com fita adesiva ficará mais fácil saber o que você tem em mãos, e quando deve usá-lo.

8. Aprenda novas receitas.

A capacidade de ser criativo na cozinha ajudará a transformar seus alimentos

9. Comece a fazer caldos caseiros.

Aproveite talos dos vegetais para fazer caldos, sopa, refogados, molhos, feijão e arroz com um sabor especial.

10. Evite fazer compras quanto estiver com fome.

Além de dificultar a concentração, sentir fome durante as compras pode causar um aumento nos seus gastos. Pesquisas mostraram que comprar comida com fome é um risco, pois os compradores têm a tendência de comprar itens que não precisam, ou encher o carrinho com lanches não saudáveis. Por isso, se sentir uma pontada de fome antes de sair, não hesite em fazer um lanche, mesmo que esteja fora da sua rotina típica de refeições.

11. Cozinhe “da raiz à folha”.

Verduras, legumes e frutas são alimentos ricos em vitaminas e minerais, então o alimento como um todo é saudável. Mas alguns deles têm concentração maior de nutrientes nas partes que costumam ser desprezadas. As cascas de abacaxi podem ser utilizadas para fazer chá. As sementes de abóbora incrementam o preparo de uma salada. Já os talos de agrião ou brócolis podem servir para rechear uma torta ou farofa.

13. Se tudo mais falhar, faça compostagem!

Se você simplesmente não conseguir encontrar outro uso para restos de comida, certifique-se de que eles acabem em uma caixa de compostagem ao invés de uma lata de lixo. Quando restos de comida vão para aterros sanitários, eles liberam metano, um gás de efeito estufa muito mais potente que o C02. É do interesse de todos que os restos de alimentos não consumidos se transformem em compostagem

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