Economia de energia
Como escolher o melhor tipo de lâmpada
Professor de Engenharia Elétrica dá dicas para você ter o melhor custo-benefício
Por Pierre Cruz / Ideal H+K Strategies
19 de novembro de 2021, às 10h06
Link da matéria: https://liberal.com.br/mais/decoracao-arquitetura/como-escolher-o-melhor-tipo-de-lampada-1657046/
As lâmpadas de uma casa podem representar até 10% do consumo da conta de luz de uma residência. Se você está pensando em economizar, o seu bolso vai agradecer as dicas que o professor do curso de Engenharia Elétrica da Faculdade Anhanguera, Alexandre Cintra, separou para ajudar os consumidores a escolherem a lâmpada de melhor custo-benefício.
“Com muita gente ainda de home office, por causa da pandemia de Covid-19, para quem quer ver conta de energia elétrica diminuir de valor, é importante rever as lâmpadas da casa. A princípio, trocar todos os pontos de luz da residência pode ser um investimento alto, mas certamente o valor investido agora será diluído com o passar do tempo, gerando economia; pois o que se leva em consideração no consumo de energia é a potência elétrica, e nos casos das lâmpadas em Led, tem-se uma menor potência e a mesma quantidade de lúmens (fluxo luminoso) de uma lâmpada convencional”, diz o professor.
Conheça os tipos de lâmpada:
LÂMPADAS DE LED
No mercado, é oferecida uma infinidade de opções, em formato clássico de lâmpadas, além de cordões e fitas.
Quanto economiza: 80% mais econômicas que as incandescentes, e 30% mais que as fluorescentes.
Vida útil: média de 25 mil horas.
Poder de iluminação: uma lâmpada led de 10w tem a mesma capacidade de iluminação que uma incandescente de 60w ou uma fluorescente de 15w.
Prós: são menos descartadas no meio ambiente, por terem vida útil maior.
Contras: além do preço, está o fato de que possuem ângulo de abertura menor. Isso pode ser um ponto positivo se você quiser fazer uma iluminação direcionada, mas pode prejudicar se a ideia é iluminar um ambiente amplo.
Preço médio: lâmpadas com potência baixa podem ser encontradas a partir de R$ 5.
LÂMPADAS TURBO LED
Boa opção para substituir as antigas lâmpadas fluorescentes tubulares, mas ao contrário das primeiras, as turbo não precisam de reator para funcionar.
Quanto economiza: 80% mais econômicas que as incandescentes, e 30% mais que as fluorescentes.
Vida útil: média de 25 mil horas.
Poder de iluminação: uma lâmpada led de 10w tem a mesma capacidade de iluminação que uma incandescente de 60w ou uma fluorescente de 15w.
Contras: custo elevado.
Prós: são vendidas em quatro cores, além da branca (azul, amarelo, verde e rosa), despertando a criatividade do consumidor para decorar ambientes, além de possuírem tamanhos diferentes.
Preço médio: os modelos mais simples são encontrados, em média, por R$ 20.
LÂMPADAS HALÓGENAS
Costumam ser muito usadas por arquitetos e decoradores na ambientação de projetos, pois são ótimas para destacar jardins ou objetos.
Quanto economiza: 30% mais econômicas que as incandescentes.
Vida útil: média de 4 mil horas.
Poder de iluminação: têm mais brilho do as de led e incandescentes.
Contras: não é tão econômica quanto as lâmpadas compactas e fluorescentes. É preciso cuidado na hora da troca e não se deve encostar na lâmpada quando está ligada, o calor pode provocar queimaduras.
Prós: oferece luz mais “real”, parecida com a luz solar e permite efeitos de iluminação no ambiente.
Preço médio: Os modelos mais simples são encontrados, em média, por R$10.
LÂMPADAS FLUORESCENTES
São muito consumidas pelos brasileiros, devido ao preço, variedade de formatos e tamanhos e cores (branca, amarela, neutra ou colorida).
Quanto economiza: Uma única lâmpada fluorescente de 15w vale por uma incandescente de 60w, barateando a conta de luz em até 80%.
Vida útil: média de 7,5 mil a 8 mil horas.
Contras: não é tão barata e possui vida útil menor, gerando mais resíduos ao meio ambiente.
Prós: ilumina sem “esquentar” o ambiente, são conhecidas como lâmpadas frias.
Preço médio: os modelos mais simples são encontrados, em média, por R$ 10.
ESQUEÇA AS INCANDESCENTES!
Essas todo mundo conhece! Atualmente, seu comércio é proibido no Brasil, por consumir muita energia elétrica.
Vida útil: média 1 mil horas.
Contras: por conta da vida útil curta, gera mais resíduos ao meio ambiente.