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Bem-Estar

Tratamento em clínicas de reabilitação e recuperação do dependente químico

Clínicas atuam para apoiar e fazer com que usuários de drogas consigam conviver melhor em sociedade

Por Redação

05 de agosto de 2020, às 11h26 • Última atualização em 05 de agosto de 2020, às 11h27

Tomar a decisão de internar um dependente químico em uma clínica de reabilitação e recuperação não é simples. Porém, essa é a melhor opção quando o indivíduo representa perigo para si mesmo e para amigos e familiares.

Ao procurar uma clínica de reabilitação e recuperação, é necessário se atentar a alguns fatores importantes. Alguns bons exemplos são a infraestrutura, além dos tratamentos e serviços disponibilizados. Eles são aspectos importantes para indicar a eficácia de um tratamento.

A clínicas de reabilitação e recuperação atuam para apoiar e fazer com que usuários de drogas consigam conviver melhor em sociedade, oferecendo um tratamento para a dependência química.  

O tratamento em uma clínica de reabilitação e recuperação tem como objetivo principal promover a abstinência do dependente químico por meio de internamento com acompanhamento médico de equipe multidisciplinar.

Assim, a primeira etapa do tratamento consiste em uma avaliação médica. O profissional irá analisar se existe algum dano físico, psicológico ou doença causada pelo consumo excessivo de drogas.  

A etapa seguinte consiste no processo de desintoxicação do organismo, onde o paciente passa por uma limpeza para eliminar as substâncias nocivas que causam prejuízos ao corpo e a mente. É nesse período que começam as crises de abstinência, que demandam cuidados e ajuda de profissionais especializados.

A última etapa é a manutenção da abstinência, onde o paciente recebe alta e é encaminhado para clínica dia ou ambulatório. Lá, ele inicia a psicoterapia intensiva individual e em grupo para conscientizar e internalizar mudanças no estilo de vida.

Ação deve ser tomada nos primeiros sintomas da dependência química – Foto: Divulgação

Uma boa clínica de reabilitação e recuperação trata seus pacientes com diversas atividades com foco na recuperação e reinserção social do dependente.

Terapia ocupacional: Diferente da terapia comum, a terapia ocupacional envolve atividades que ajudam o paciente a lidar com problemas relacionados a sua dependência química no âmbito educacional, social e físico.

Terapia em grupo: Essa terapia é muito importante para o tratamento, pois consiste na troca de experiências e vivências entre os pacientes. Assim, eles fortalecem um ao outro, enquanto são supervisionados pelo terapeuta, que guia e interage com os membros do grupo.

Atividades físicas: Praticar esportes ou qualquer outro tipo de exercício físico traz benefícios para o corpo e para a mente de todas as pessoas. Isso acontece porque quando o corpo começa a se exercitar, libera duas substâncias chamadas dopamina e serotonina. Elas são responsáveis por estimular a sensação de bem-estar e felicidade no cérebro.

Palestras: As palestras ministradas na clínica de reabilitação e recuperação são outra forma de motivar os pacientes a continuarem o tratamento, mesmo depois do fim da internação. Especialistas no assunto dão orientações de como lidar com a dependência química fora da clínica, evitar recaídas, entre outros pontos importantes.

Terapia individual: Assim como os outros tipos de terapias oferecidas durante o tratamento, a terapia individual também é muito importante. Dessa forma, o profissional pode ajudar o paciente de forma única, baseado nas causas que o levaram a consumir drogas e nas suas necessidades pessoais.

Como internar um dependente químico?

A internação de um dependente químico dependerá da forma que o paciente será internado. Existem três tipos de internação que podem ser aplicados em situações diferentes. Porém, todas elas têm o mesmo objetivo: tratar e recuperar o dependente químico. Conheça os tipos de internação abaixo:

A internação involuntária é feita sem o consentimento do dependente. Geralmente, é solicitada por um familiar ou cônjuge. Para solicitar esse tipo de tratamento, é necessário redigir um documento feito depois de uma avaliação do psiquiatra.

A internação compulsória acontece a partir de uma determinação judicial. Sendo assim, o tratamento pode acontecer sem a autorização do paciente e da família. A solicitação para a internação é feita por um médico psiquiatra, alegando que o dependente não tem controle sobre a própria situação física e psicológica, e por isso, pode apresentar riscos a sua própria integridade e de outros. Dessa forma, o juiz decide se a internação será realizada ou não.  

Por fim, diferente das outras opções, a internação voluntária acontece por livre e espontânea vontade do dependente. É ele que procura por ajuda e aceita o tratamento de bom grado. A alta de internação pode ser solicitada pelo médico ou pelo próprio paciente.

Fonte: https://clinicaliberty.com.br

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