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Bem-Estar

Qual o impacto do corticoide na produção de colágeno da pele?

“Existem estrias que são causadas pelo uso dos corticoides e a quebra do colágeno que eles provocam", diz especialista

Por Erika Ricci - Máxima Assessoria

30 de agosto de 2024, às 10h26

O corticoide é uma classe de medicamentos utilizada em diversos tratamentos e tem como principal ativo a ação anti-inflamatória. Sua administração pode ser injetável, via oral ou ainda através de pomadas, mas o que pouca gente sabe são os efeitos colaterais que ele provoca na pele, principalmente na interferência da ação do colágeno.

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É o que explica a esteticista Thassia Piezzaroli, especialista em estrias, manchas brancas e cicatrizes: “Existem estrias que são causadas pelo uso dos corticoides e a quebra do colágeno que eles provocam. Essas estrias podem chegar a três dedos de largura, são rompimentos muito fundos, largos e que costumam aparecer nos braços, na barriga e nas pernas, no meio da coxa”, diz.

Segundo a especialista, um bom exemplo para ilustrar a ação deste medicamento no colágeno é o tratamento do queloide. Ele consiste na injeção de corticoide para justamente quebrar o excesso de colágeno existente. Lembrando que queloide são aquelas cicatrizes bem marcadas e elevadas, e largas.

Alguns pacientes necessitam fazer uso do corticoide de forma contínua, como é o caso de pessoas que fazem tratamentos para o câncer e outras doenças. Mas, com o passar do tempo, o estiramento da pele pode ficar cada vez mais fraco até que acaba rompendo e gerando essas marcas. “Tem muita gente que pensa que estria é causada somente pelo ganho rápido de peso e o estiramento da pele, mas não é bem assim, o aparecimento das estrias é multifatorial, muita coisa interfere, como a genética, a alimentação e o uso contínuo de alguns remédios também faz parte desta lista”, revela Thassia.

A cor das estrias também é um indicativo da causa e de quanto tempo elas apareceram. As estrias vermelhas geralmente são as mais recentes e indicam um extravasamento de sangue no momento da formação. As roxas são bem profundas e acontecem quando há um grande rompimento dérmico, é o caso destas que aparecem pela quebra do colágeno com a influência de alguns medicamentos. Já as brancas indicam que no momento da formação, não houve um extravasamento de sangue e quando elas estão marrons, significa que existe uma mancha em cima das estrias.

Ainda de acordo com Thassia Piezzaroli, que também é micropigmentadora, no caso das estrias mais marcadas, com dois ou três dedos de largura, nenhum método consegue melhorar realmente o aspecto, mas quando a estria tem até um dedo, o Microderme é uma boa opção: “Nós utilizamos um sérum especial para promover a regeneração da pele, sem a necessidade de pigmentar, o que traz resultados naturais e duradouros. Temos inúmeros pacientes e casos de uma aparência mais suave e uniforme, sem contar a autoestima da pessoa que muda completamente”, finaliza Thassia.

Sobre a especialista: Thassia Piezzaroli é esteticista, micropigmentadora e desenvolveu um método autoral para melhorar o aspecto de estrias, manchas brancas e cicatrizes, o Microderme.

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