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Bem-Estar

Multicepas ou uma cepa: qual probiótico escolher

Entenda qual a diferença entre esses dois suplementos na saúde intestinal

Por Press Voice

08 de maio de 2021, às 09h57

Com a missão de ajudar no fortalecimento do sistema imunológico, de prevenir doenças relacionadas à digestão e de equilibrar a saúde intestinal, muitos suplementos probióticos começaram a se popularizar em todo o País.

Compostos por bactérias e micro-organismos que auxiliam na colonização da microbiota do intestino, esses probióticos existem em inúmeras opções e apresentações, que podem ser encontrados nas farmácias e drogarias. E não precisam de receita médica.

Alguns são feitos à base de uma única cepa probiótica, enquanto outros misturam duas ou até mesmo mais cepas, e levam o nome de multicepas. Mas será que existe uma diferença gritante entre esses dois tipos de probióticos? A cepa probiótica é uma espécie de identificação, com letras e números.

Para descobrir isso, cientistas fizeram um estudo para revisão a fim de comparar a eficácia de dois probióticos: um deles com apenas uma cepa e o outro, com uma mistura de várias delas. O objetivo, segundo os cientistas, foi identificar se os produtos tinham ações equivalentes ou se algum deles se sobressairia.

Na análise, eles apontaram que o uso de uma cepa única foi significativamente mais protetora em casos de doenças inflamatórias do intestino em comparação com probióticos com mais de uma cepa.

Porém, um probiótico multicepa específico também se mostrou mais eficaz no combate à bactéria H. pylori, que causa gastrite, do que um suplemento de formulação única. Como conclusão, os cientistas afirmaram que a escolha de um probiótico apropriado deve ser baseada na sua eficácia. Vale lembrar que pessoas de todas as idades podem se beneficiar com o uso regular de probióticos.

Doença inflamatória intestinal
A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo usado para descrever distúrbios que envolvem inflamação crônica do trato digestivo. Existem dois tipos mais comuns de DII que são: Colite Ulcerativa, que provoca inflamação de longa duração e feridas que se transformam em úlceras, localizadas no interno do intestino grosso, no cólon e no reto e a Doença de Crohn, que tem como sintoma principal a inflamação do revestimento do trato digestivo, que se espalha nos tecidos afetados.

Tanto uma como a outra, geralmente têm como sintomas comuns diarreia grave, dor abdominal, fadiga, sangue nas fezes, apetite reduzido e a perda de peso não intencional. Por isso, é importante cuidar da alimentação e adicionar a suplementação com a ingestão de probióticos no dia a dia.

Fonte: Cellera Farma, medicamentos

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