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Bem-Estar

Mitos e verdades sobre a farofa, prato originário dos índios tupis-guaranis

Por Natascha Roman Padilha – Pine PR

02 de julho de 2024, às 15h06 • Última atualização em 02 de julho de 2024, às 15h07

Conhecida como parte fundamental da culinária brasileira, a farofa é um dos acompanhamentos mais diversificados. Com novas formas de preparo e variedade de ingredientes, ela tornou-se conhecida pelos índios tupis-guaranis antes mesmo da colonização do país pelos portugueses.

A Kicaldo, especialista em grãos e líder no segmento de feijão há 25 anos, apresentou recentemente o seu lançamento do ano: a primeira farofa de mandioca premium. Com essa novidade exclusiva para o mercado de mercearia seca, a marca separou 4 mitos e verdades sobre o prato que agora faz parte do seu portfólio de mais de 20 produtos. Confira:

Farofa não é nutritiva

MITO! A farofa tem uma preparação que pode ser calórica, dependendo dos seus ingredientes. No entanto, se o seu acompanhamento for bem escolhido, ela pode oferecer alguns benefícios nutricionais, já que a farinha de mandioca é rica em carboidratos e a mandioca fonte de fibras.

Para a nutricionista parceira da Kicaldo, Lígia Luna, além do complemento da refeição existe outro ponto importante que é a preparação do prato: “A porção do alimento é essencial nesses casos para não haver exageros. Recomenda-se ajustar a quantidade de acordo com as necessidades calóricas individuais. Entretanto, de forma geral, se a refeição combinar outros carboidratos, como arroz ou batata, duas colheres de sopa seria uma porção razoável”, explica a profissional. “Além disso, adicionar ovos, ervas frescas como coentro, salsinha, cebolinha, hortaliças e até mesmo frutas como banana e uva-passa também são formas de deixá-la ainda mais nutritiva. A ideia é aumentar a quantidade de fibras, compostos bioativos e vitaminas anti-inflamatórias que possuem diversos benefícios para a saúde e protegem o corpo de doenças crônicas”, finaliza.

Farofa é acompanhamento

MITO! Popularmente conhecida como um dos principais complementos da cozinha brasileira, a farofa surgiu para satisfazer a fome dos índios, que buscavam por um alimento mais nutritivo. Já os tropeiros e bandeirantes tinham a iguaria como prato principal, assim como o nordeste e norte, por ser uma receita bem incrementada.

Apesar de muito consumida junto da feijoada e carnes, poucas pessoas a consideram uma refeição, mas isso é possível. Tudo vai depender da quantidade de proteínas, carboidratos e calorias presentes no prato. Ter o equilíbrio nesses casos é o segredo!

O preparo muda conforme a tradição de cada região

VERDADE! Considerada um prato clássico, a farofa ganha ingredientes característicos a depender da região em que está sendo preparada. A farofa de Içá (também conhecida como formiga tanajura), que tem origem indígena, é muito consumida nas cidades do Vale do Paraíba (SP). Já no sul do Brasil o costume é comê-la com pinhão. A semente, que oferece benefícios à saúde como o combate de radicais livres e previne o envelhecimento, é o acompanhamento preferido dos sulistas. Em Minas Gerais, o consumo do alimento vem junto de um truque: o uso da casca de limão que ajuda a suavizar o prato e limpar o paladar.

Farofa também vai bem em receitas doces

VERDADE! Devido a sua textura característica, a farofa também tem sido aproveitada em sobremesas mais cremosas como sorvete, açaí, mousse, além de bolos e tortas. As possibilidades são infinitas, é possível misturar a farinha de mandioca com ingredientes mais aromáticos como cravo, passas e canela, ou torrar com castanha-de-caju, amendoim e nozes. Também é uma ótima opção para inovar nos jantares de fim de ano, que já contam com a versão tradicional e salgada.

Fonte: Kicaldo, marca de alimentos especialista em grãos.

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