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Bem-Estar

Jejum intermitente: mitos e verdades

Conheça mais detalhes sobre a prática alimentar: como adotar a dieta do momento de maneira mais saudável

Por Redação

22 de março de 2021, às 07h32 • Última atualização em 22 de março de 2021, às 07h33

Muitos são os modelos que podem ser adotados para quem deseja inserir o jejum intermitente - Foto: Divulgação

Praticado há milhares de anos por motivos de saúde, estéticos e até mesmo espirituais, o jejum intermitente se popularizou na última década nos consultórios de nutrição ao redor do mundo. Quando indicada e acompanhada por um profissional da saúde, a dieta, que consiste em alternar momentos de jejum com os de “janelas alimentares”, é recomendada para aqueles que desejam perder os tão indesejados quilinhos a mais de forma saudável e sem as falsas soluções milagrosas, exceto quando alinhado com o profissional junto com o paciente o jejum intermitente de 24 horas.

Camila Monteiro, nutricionista parceira da Konjac Massa MF, marca pioneira na produção de alimentos low-carb, comenta que a prática milenar é responsável pelo emagrecimento quando realizada de maneira correta e com a diminuição de certos alimentos. Segundo a especialista, a perda de peso acontece no jejum intermitente porque o organismo utiliza a própria gordura do corpo como fonte de energia, e não a glicose, como no caso de carboidratos e doces. Isso faz com que a gordura seja queimada de forma natural que, junto da diminuição de calorias diárias que o jejum intermitente proporciona, contribui para o emagrecimento.

Muitos são os modelos que podem ser adotados para quem deseja inserir o jejum intermitente na sua rotina, sendo o “16h por 8h” o mais popular. Desta forma, as pessoas passam 16 horas sem ingerir alimentos (incluindo as horas do sono) e 8 horas se alimentando normalmente. Camila explica que bebidas como água, café e chás sem a adição de açúcar ou adoçantes são liberados mesmo durante as horas de jejum.

Ela reitera, no entanto, que a prática não seja realizada diariamente, sugerindo a alternância da mesma entre dia sim, dia não: “O que as pessoas fazem de errado é justamente realizar o jejum intermitente todos os dias. O importante é controlarmos a quantidade de carboidratos durante a janela alimentar, não exagerando na quantidade de alimentos ingeridos para evitarmos o aumento da carga glicêmica. Isso faz com que sintamos fome logo mais rapidamente e que ocorra o acúmulo de gordura”.

Para a quebra do jejum, na hora do almoço, por exemplo, a nutricionista indica três principais grupos alimentares: gorduras boas, proteínas e fibras, como amêndoas, abacate, carnes brancas e as massas da Konjac Massa MF. Presente nas massas da marca, o glucomanan é responsável, entre muitos benefícios, pela diminuição do colesterol, do índice glicêmico e por retardar a digestão, formando uma película de proteção na parede do intestino e proporcionando saciedade para aqueles que o consomem.

Sobre a massa asiática, Camila comenta: “O Konjac também é uma boa opção a ser inserido como última refeição do dia. Devido à saciedade que ele proporciona, é indicado para aqueles pacientes que relatam um leve ‘descontrole’ na hora de comer à noite. A saciedade é muito importante pois ela é responsável por controlar o sono e a ansiedade. Não adianta nada usar uma estratégia dessas e no dia seguinte a pessoa ter um comportamento de compulsão alimentar”.

Sobre contraindicações, a profissional relata que crianças, adolescentes em fase de crescimento, idosos e até mesmo pessoas que desejam ganhar massa muscular não devem adotar a prática. É importante também a avaliação de um especialista para a indicação ou não do jejum intermitente, levando em consideração pontos como estresse e ansiedade dos pacientes.

“Durante o jejum intermitente, devemos diminuir a quantidade calórica e escolher os alimentos certos para diminuir a produção de radicais livres. Quando indicado por um profissional da área, a dieta não deve ser sinônimo de fome e sofrimento, e por isso mesmo temos que ser conscientes ao escolher alimentos que proporcionam saciedade. É tudo uma questão de equilíbrio” finaliza.

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