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Férias de verão

Cuidado redobrado com o celular nos momentos de lazer

Dicas para proteger a integridade do aparelho em momentos de lazer

Por Redação

20 de janeiro de 2021, às 20h41 • Última atualização em 21 de janeiro de 2021, às 08h36

Companheiro fiel de toda viagem, o celular é o responsável por registrar todos os momentos do passeio por meio de fotos e vídeos. Porém, ao ser utilizando com tanta frequência, o aparelho fica exposto a muitos danos.

De acordo com a sócia e técnica da Fix Online, empresa especialista em troca de vidro e tela de celulares, Tatiana Moura, nos dias posteriores aos feriados prolongados, o número de celulares que aparecem quebrados na loja, aumenta em 30%.

Na hora de curtir suas férias, é importante ter cuidado com seu aparelho de telefone celular – Foto: Divulgação

“Nos deparamos com todo tipo de caso. Desde o aparelho que caiu na água da piscina, até aquele com os orifícios entupidos de areia”, conta.

Para quem não sabe o que fazer quando acontece algum tipo de acidente com o celular, Tatiana aponta os principais danos que ocorrem com o aparelho durante uma viagem e quais os procedimentos adequados a serem seguidos. Confira!

• O celular caiu na piscina. E agora, o que fazer?
“Não ligue o aparelho”, alerta a especialista. De acordo com Tatiana, se o celular cair na água, o correto é mantê-lo desligado e levá-lo – o mais rápido possível para uma assistência técnica fazer o banho químico.

“O procedimento irá secar o excesso de água no celular. O processo de corrosão é muito rápido, por isso o ideal é procurar uma assistência de imediato”, comenta. Mas e colocar o celular no arroz, não resolve? Segundo a técnica, isso é apenas um mito popular. “O usuário pode até colocar o aparelho no arroz, porém o alimento irá sugar apenas a água superficial. O que prejudica mesmo o celular é aquela água que entra na placa; e o arroz não chega neste nível”, explica.

• Celular cheio de areia, como limpá-lo?
O grande problema de o celular cair na areia, é que ela pode entrar nos pequenos orifícios do aparelho, como na entrada de fone de ouvido, saída de som e no conector de carga.

“Se isso acontecer, o indicado é não tentar resolver o problema sozinho. Ao utilizar uma agulha, por exemplo, para tirar a areia dos buraquinhos, a pessoa pode empurrá-la ainda mais para dentro do telefone”, ressalta Tatiana.

Esse tipo de atitude pode ser ainda mais prejudicial se a areia for empurrada para dentro do conector de carga, porque o grão pode danificar todo o local. “O que era para ser uma simples limpeza, que muitas vezes não é nem cobrada, passa a ser um problema muito maior, com um custo bem mais avantajado”, comenta.

• Tela e vidro rachados, há conserto?
Um dos acidentes mais comuns com celulares, principalmente durante viagens, é a queda do aparelho, que costuma ocasionar a quebra do vidro ou da tela do telefone. Quando isso acontece, o consumidor costuma entrar em desespero, achando que terá que trocar tudo e pagar um absurdo pelo serviço. Mas a técnica faz um alerta.

“Apesar da grande maioria das assistências trocarem tudo, em 95% dos casos a quebra é apenas do vidro, não do LCD”, revela. A troca somente do vidro, gera uma economia de 70% no orçamento. Para saber se há a necessidade de fazer a troca completa, Tatiana dá três dicas valiosas.

“Se a tela estiver sem manchas, sem riscos e com o touch funcionamento normalmente, não há a necessidade de mexer no LCD”, conta. Mas se houver a necessidade de um novo vidro e tela, para que o consumidor saiba se o conserto valerá a pena, em termos de custo, basta fazer um conta. “Se a troca custar até 30% do valor aparelho, compensa”, afirma.

• Celular que caiu no mar, tem salvação?
Se deixar o celular cair na piscina já é uma dor de cabeça, na água do mar é muito pior. Isso porque, a água salgada é extremamente corrosiva, ela age no aparelho como se fosse um ácido e vai comendo toda a placa do telefone.

“As chances de recuperar um celular que caiu no mar são quase zero. A pessoa pode até ligar o aparelho e ver a imagem na tela, mas vai se deparar com diversos danos, seja no wifi, fone de ouvido ou conector de carga”, enfatiza Tatiana. A técnica conta que mesmo os aparelhos que possuem fator de proteção IP68, ou seja, resistentes a água, não podem ser utilizados no mar. “Eles são permitidos entrar até determinada profundidade e sempre em água doce. No mar, jamais”, aconselha.

• Excesso de sol faz mal para o celular?
Na hora de pegar aquele solzinho, é essencial proteger o celular dos raios UV’s. “Quando o celular fica muito exposto ao sol, a bateria do aparelho pode inchar, empurrando a tela para fora, o que ocasionará em rachaduras no vidro”, finaliza.

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