Bem-Estar
Cuidado com o uso excessivo da pílula do dia seguinte
Fazer uso constante e muitas vezes abusivo da pílula do dia seguinte não é a melhor opção para a mulher que deseja impedir uma gravidez indesejada
Por Da redação
10 de agosto de 2019, às 09h58 • Última atualização em 10 de agosto de 2019, às 09h59
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Fazer uso constante e muitas vezes abusivo da pílula do dia seguinte não é a melhor opção para a mulher que deseja impedir uma gravidez indesejada. A ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Maria Luisa Mendes Nazar, ressalta que o medicamento deve ser sempre como um método de emergência.
“O caminho não é esse. Para quem tomou duas ou três vezes ao mês, é melhor buscar outras alternativas, como as pílulas comuns de uso diário. A pílula do dia seguinte deve ser usada em casos de imprevistos, por exemplo quando a camisinha rompe, ou em ocorrências de estupro”, salienta a médica.
Sua eficácia é relacionada ao tempo em que é ingerida. A ginecologista explica que é preciso tomar até 12 horas depois do ato, e novamente após 12 horas para manter a eficiência de 90%.
Composta por uma dose alta de hormônio, o efeito no organismo, de acordo com Maria Luisa, é de desenvolver um ambiente desfavorável para a gravidez.
“O aumento rápido da progesterona vai provocar a descamação do tecido de dentro do útero, impedindo a gestação”.